domingo, 24 de setembro de 2017

Famíliares moram juntos em casa de repouso

Cinco idosos, irmãos, melhores amigos…e decidiram passar o resto de suas vidas juntos em uma Casa de Repouso.

Qual é o verdadeiro significado de família? Dizem que família não se escolhe e, de fato, realmente não temos nenhum poder sobre as pessoas com quem vamos dividir muitos anos das nossa vidas. Mas aí, pela ordem natural, escolhemos os nossos parceiros de caminhada e os membros da família — ainda que unidos — dificilmente voltam a dividir o mesmo teto, Porém, a história desses irmãos quebram todos os paradigmas e vai fazer você se derreter!
Mary Cena, 92 anos, Carmen Wesala, 98, Lawrence Mallia, 90, Georgia Southwick, 93, e Lucy O’Brien, 85, são os 5 sobreviventes de uma família de 11 filhos. Eles não moravam juntos há mais de 7 décadas, mas resolveram passar os anos dourados de suas vidas juntos. Todos são residentes de uma Casa de Repouso em Peabody, Massachusetts (EUA).
Quando você fica mais velho pensa na melhor época da sua vida, lembra daqueles tempos em que você estava cercado pela família e amigos. Aqueles foram os melhores anos da minha vida. E eu não poderia pedir nada melhor agora, no final”, contou Cena, ao Today,
Todos foram sempre muito unidos e 4 dos 5 irmãos trabalharam na mercearia que a família manteve até 1978. Apesar de horários diferentes de consultas médicas para acompanhamento, a equipe do local diz que eles passam muito tempo juntos e são melhores amigos.
A diretora de operações da Casa de Repouso diz que nunca viu nada parecido em toda a sua carreira. “Já tive irmãs, irmãos, marido e mulher, mães e filhas. Mas a história destes 5 é tão incomum”, confessa.

Incomum e maravilhosa! Vamos correndo dar um abraço no irmão?

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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

A moda agora é envelhecer com os amigos


Sabemos que a população mundial está envelhecendo. A previsão é de que em 2050, o mundo tenha o triplo de pessoas com mais de 60 anos. O envelhecimento pode ser tratado de diversas formas para que seja algo bem vivido e com qualidade de vida.

A nova moda agora é Cohousing, um esquema de moradia criado na Dinamarca, que valoriza o contato com os amigos em comunidade. Trata-se de uma espécie de vila privada. Cada morador ou casal tem sua casa e conta com espaços comuns para convivência, lazer, entre outros.

Cada Cohousing tem regras próprias de convivência e o modelo deu tão certo que já existe em vários países da Europa, Estados Unidos e chega no Brasil, em Piracicaba.




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domingo, 17 de setembro de 2017

Médico japonês que atendeu até os 105 anos compartilha 12 de seus princípios para uma vida longa



Para um médico especialista em longevidade, nenhuma apresentação de suas capacidades profissionais pode ser melhor do que sua própria vida – e esse é somente um dos atributos que classificam o médico japonês Shigeaki Hinohara como o mestre e a grande inspiração que foi.


Falecido recentemente aos 105 anos e ainda trabalhando, tendo vivido sua longa vida com saúde mental e física impecáveis, Dr. Shigeaki deixou não só sua história de intensa dedicação a medicina e a cuidados mais humanos com seus pacientes, como algumas dicas concretas para vivermos uma vida boa e longeva como parte de seu legado.

Nascido em 1911, Hinohara se tornou um dos médicos a dedicar mais tempo à saúde e à felicidade de seus pacientes no mundo. E o termo “felicidade” aqui não é usado por acaso: o médico foi um pioneiro no trato mais pessoal e individual dos pacientes e, mesmo depois de sua morte, segue como inspiração para melhorarmos a qualidade de nossas vidas.

Não há dúvidas: de vida, Dr. Shigeaki entendia – e por isso, vale lembrar aqui suas 12 mais importantes dicas, retiradas de uma entrevista que o médico deu aos 97 anos.


1. Coma direito

“Todo mundo que vive uma longa vida, independentemente de nacionalidade, raça ou gênero, dividem uma coisa em comum: ninguém é acima do peso”.
2. Não pegue atalhos
“Para permanecer saudável, sempre suba de escadas e carregue suas próprias coisas. Eu subo de dois em dois degraus, para exercitar meus músculos”
3. Redescubra sua energia juvenil

“Energia vem de sentir-se bem, não de comer bem ou dormir muito. Todos nos lembramos quando éramos crianças e estávamos nos divertindo, como esquecíamos de comer ou dormir. Eu acredito que podemos manter essa atitude enquanto adultos. É melhor não cansar o corpo com regras demais como hora de comer e hora de dormir”.
4. Mantenha-se ocupado

“Sempre se planeje com antecedência. Minha agenda já está completa pelos próximos cinco anos, com palestras e meu trabalho usual, no hospital.”
5. Mantenha-se trabalhando

“Não há necessidade de se aposentar jamais, mas se for preciso, deve ser bem mais tarde do que aos 65 anos. Cinquenta anos atrás, haviam somente 125 japoneses com mais de 100 anos. Hoje, são mais de 36 mil”.
6. Siga contribuindo com a sociedade

“Depois de uma certa idade, devemos nos esforçar para contribuir com a sociedade. Desde os 65 anos que trabalho como voluntário. Eu ainda trabalho 18 horas, 7 dias por semana e amo cada minuto”.

7. Espalhe seu conhecimento

“Divida o que você sabe. Eu dou 150 palestras por ano, algumas para 100 crianças do ensino médio, outras para 4.500 empresários. Eu normalmente falo por uma hora, uma hora e meia, de pé, para permanecer forte”.
8. Entenda o valor de diferentes disciplinas

“A ciência sozinha não consegue curar ou ajudar as pessoas. A ciência nos trata a todos como uma coisa só, mas as doenças são individuais. Cada pessoa é única, e as doenças estão conectadas com seus corações. Para entender as doenças e ajudar as pessoas, precisamos de artes livres e visuais, não somente de medicina”.
9. Siga seus instintos

“Ao contrário do que se imagine, os médicos não conseguem curar tudo e todos. Então pra quê causar uma dor desnecessária com, por exemplo, uma cirurgia, em certos casos? Eu acho que a música e a terapia animal podem ajudar pessoas mais do que os médicos imaginam”

10. Resista ao materialismo

“Não enlouqueça pelo acúmulo de coisas materiais. Lembre-se: você não sabe quando será sua vez, e nós não levaremos nada daqui”.
11. Tenha modelos de vida e inspirações

“Encontre alguém que te inspire para procurar ir ainda mais longe. Meu pai veio para os EUA estudar em 1900, foi um pioneiro e um dos meus heróis. Mais tarde encontrei outros guias de vida, e quando me sinto paralisado, me pergunto como eles lidariam com o problema”.
12. Não subestime o poder da diversão

“A dor é algo misterioso, e divertir-se é a melhor maneira de esquecê-la. Se uma criança está com dor de dentes e você começa a brincar com ela, ela imediatamente esquece a dor. Hospitais precisam oferecer as necessidades básicas dos pacientes: nós todos queremos nos divertir. No St. Luke’s [hospital que dirigiu e trabalhou até o fim da vida] nós temos música, terapia animal e aulas de arte”.

Fonte: Hypeness


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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

4 dicas para envelhecer com independência


Comece a se preparar agora para viver mais tranquilamente no futuro.

Pode até ser que você precise de ajuda para algumas coisas quando estiver mais velha, mas isso não quer dizer que você não possa continuar a ser dona de si mesma. Por isso, separamos 4 dicas para você se preparar para uma velhice mais independente e tranquila. E um conselho importante: o quanto antes começar, melhor!

Cuide mais da saúde
Vá se acostumando a uma rotina mais saudável: exercícios diários, alimentação balanceada e visitas mais constantes aos consultórios médicos. Estar em dia com os cuidados da sua saúde, no fim das contas, dá menos trabalho do que lidar com problemas que podem ser causados pela falta de cuidado com seu corpo.

Guarde dinheiro
Com a aposentadoria, você não só terá mais tempo para se divertir e viajar, mas também precisará direcionar somas consideráveis de dinheiro com cuidados médicos e outras necessidades. Faça as contas de quanto precisará quando parar de trabalhar. Assim você pode estabelecer metas mensais de quanto precisa guardar a partir de agora.

Adapte a casa
É importante tomar certas medidas e fazer adaptações no lar para que o ambiente fique mais seguro e confortável quando seu corpo não estiver mais cem por cento. Exemplos: barras de apoio ao longo dos cômodos, piso antiderrapante, móveis fixos ao chão ou à parede e espaços livres para circulação.

Acerte detalhes com familiares e amigos
Pense em situações mais difíceis e estabeleça como gostaria que elas fossem conduzidas. Essa parte pode ser um pouco desconfortável, mas é fundamental. Afinal, uma hora ou outra pode ser que alguém precise tomar decisões por você, então é melhor que essa pessoa saiba como agir a seu favor, certo?


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domingo, 10 de setembro de 2017

Solidão pode ser mortal para idosos, dizem estudos


Idosos solitários têm mais dificuldade para executar tarefas diárias, maior risco de depressão, declínio cognitivo, entre outros problemas

Manter-se solitário pode ser um veneno para a longevidade; a boa notícia é que cultivar amizades – e companhias que não pertencem necessariamente à família – na velhice é o antídoto perfeito. A jornalista do jornal norte-americano The New York Times Paula Span, responsável pela página The New Old Age (algo como “a nova terceira idade”), acompanhou pessoas que fizeram novas amizades durante a velhice. Ela observou que esses idosos, embora sofram com as perdas, são gratos pela capacidade de compartilhar valores e interesses, compreensão e confiança. Os idosos solitários também têm mais dificuldade para executar atividades diárias, apontou amplo estudo da Universidade da Califórnia.

Os pesquisadores acompanharam 1 600 pacientes, com idade média de 71 anos, sendo que os solitários exibiam uma taxa de moralidade mais elevada, mesmo quando foram considerados fatores socioeconômicos e de saúde. Em seis anos, 23% dentre os mais solitários morreram, enquanto 14% dos que não eram solitários faleceram no período. Outros estudos mostram que a solidão também é capaz de representar riscos de depressão, declínio cognitivo, doenças arteriais, aumento da pressão sanguínea e comportamentos de risco como fumo e falta de atividades físicas.

Idosos podem desenvolver novas habilidades de relacionamento. “Eles são bastante tolerantes às imperfeições e manias dos outros, mais do que jovens”, defendeu a professora de desenvolvimento humano Rosemary Blieszner à jornalista do Times. Em suas observações, Span notou benefícios na convivência entre idosos em casas de repouso ou comunidades, onde podem fazer novas amizades e compartilhar atividades.

A psicóloga da Universidade de Stanford Laura Carstensen, ouvida por Span, defende que a forma como priorizamos amizades pode mudar. Ela desenvolveu uma teoria chamada “seletividade socioemocional”: conforme as pessoas sentem que não tem mais tanto tempo pela frente, desenvolvem relacionamentos superficiais para se concentrar naqueles que consideram mais significativos – investindo nas conexões que ainda restam.



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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Idosos com depressão


É muito triste e difícil cuidar de idosos com o diagnóstico de depressão. Mais difícil ainda é cuidar de um idoso, de uma idosa que apresenta quadro sugestivo de depressão, mas que ainda não são acompanhados pelo geriatra ou pelo psiquiatra, ou seja, estão sem tratamento adequado e sofrendo profundamente.

1. A apatia, a tristeza, a melancolia e a ansiedade extrema faz parte do quadro, da doença. Não é falta de força de vontade do idoso. Ele não se comporta assim porque quer. Lembre-se: depressão é doença da alma e da falta de sentido da própria falta. Nada mais tem sentido na vida.

2. Depressão tem tratamento e cura! Procure o médico e relate como está o idoso, sua tristeza e choros constantes, sua apatia profunda, não querendo mais participar de nada, seus medos e sua falta de atenção.

3. No começo do tratamento, tenha paciência e espere o medicamento fazer efeito. Muitas vezes demora até 40-60 dias para o remédio fazer o efeito desejado e o idoso começa apresentar melhora da depressão.

4. Até o medicamento fazer efeito, não critique e não obrigue o idoso a fazer o que ele não está em condições de fazer. Tenha muita paciência e demonstre sempre que está entendendo sua situação e que esta ali para ajudar.

5. Quando a pessoa idosa estiver apresentando sinais positivos de que o medicamento esteja fazendo efeito, de maneira mais tranquila possível, faça com que ela volte paulatinamente para a rotina que sempre teve. Se gosta de passear, se gosta de trabalhar em casa, se gosta de reunir com a família. Enfim, sem cobrar demais, faça o idoso, a idosa falar mais SIM e recusar cada vez menos.

6. Converse muito com toda a família. Faça entender a todos a situação da pesoa idosa. Atenção, compreensão e carinho podem fazer com que esta doença seja menos dolorosa para alma e o corpo (depressão pode causar dores pelo corpo). E a família orientada é muito importante neste caso.

7. Como dizem os psiquiatras e geriatras, NÃO EXISTE DEPRESSÃO INCURÁVEL, EXISTEM DEPRESSÕES SEM TRATAMENTO OU MAL TRATADAS!


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domingo, 3 de setembro de 2017

Ficar velho antes de ficar rico. Eis o problema

De fato, qualidade de vida e bem estar acima dos 60 existe se existe dinheiro pra isso. Dinheiro para: alimentação adequada, atividade física, lazer, manutenção pessoal, atividades para autorrealização e conhecimento. Conseguem enxergar isso tudo sem dinheiro? E como ter tal dinheiro para tudo isso num país que “antes de se tornar avançado, o Brasil já pode estar estagnado” – de acordo com a Exame?
Eis uma reflexão que merece resposta pensada de forma coletiva. Afinal de contas somos mais de 14 milhões de desempregados dentre 207 milhões de brasileiros. E dentre estes 207 milhões, temos mais de 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos – o que representa pouco mais que 14% da população (dados do Portal Brasil em dezembro de 2016).
Outro dado interessante da mesma época aponta que o nível de ocupação destas pessoas caiu. O que pode representar aumento da dependência da população. Sem dizer que o número de jovens contribuintes é pouco frente à demanda.
De acordo com o BID e IBGE a projeção para 2055 ( daqui a 38 anos) é que “o número de pessoas acima de 60 anos no Brasil ultrapasse o de jovens até 29 anos, passando de 13 para 51 milhões”. Esse fenômeno tem forte relação com a redução da natalidade que assistimos cada vez mais desde a década de 60 e também com o aumento da mortalidade dos jovens. As mesmas projeções apontam que 40% dos idosos aposentados dependerão não só de suas aposentadorias mas também da situação econômica de suas famílias. Assim, compreendemos a redução da população economicamente ativa, nos fazendo pensar nas possibilidades que a Previdência poderá oferecer a quem irá depender dela.
E para completar, sabia que 25% dos aposentados do país hoje, trabalham? Sim! São cerca de 4 milhões e 600 mil pessoas aposentadas trabalhando! Resta saber se é pra completar renda ou é por prazer.
Bem minha gente, o fato é que perdemos o fio da meada quando haviam muitos jovens com idade para trabalhar e não houve uma educação social voltada para longevidade. Hoje temos o fenômeno dos “baby-boomers 60+” mas num país que ainda não ficou rico.
Temos ou não temos que nos reinventar? Pensar, refletir, dialogar sobre como queremos envelhecer? E antes disso… como oferecer suporte aos que envelheceram sem ter ao menos visualizado que é preciso preparo? E que se possível tenhamos um estoque de recursos para um envelhecimento digno e com qualidade de vida. E que essa iniciativa não dependa do governo somente, mas sim de cada um de nós. Da nossa visão para a vida, da nossa inteligência individual e coletiva!

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