sexta-feira, 31 de março de 2017

Por que os sensitivos se sentem mal perto de algumas pessoas?

Os sensitivos são seres humanos que possuem sensibilidade emocional aumentada.
Esse conceito foi apontado pela psicóloga Dra. Elaine Aron em 1991, que apontou através de estudos que entre 15% e 20% da população mundial possui esse tipo de sensibilidade mais aflorada porque os seus cérebros processam informações sensoriais de forma diferente e por isso possuem habilidades e expressas de maneira mais intensas que os demais.
Os sensitivos – também chamados de empatas – são portanto mais sensíveis a emoções, comportamentos e energias de pessoas e lugares. A presença de algumas pessoas ou a entrada em lugares específicos podem fazer com que um empata se sinta mal. Entenda mais sobre isso.

A sensibilidade aflorada dos sensitivos e o que isso pode causar

Normalmente, quem é considerado um sensitivo considera isso como uma qualidade, uma habilidade positiva.
São normalmente excelentes ouvintes, pessoas caridosas com muita clareza de pensamento, conhecidos por darem bons conselhos.
Leia mais: 30 traços de uma pessoa SENSITIVA
Mas devido à sua sensibilidade emocional aumentada eles são muito influenciáveis pelo ambiente ou por pessoas, são capazes de detectar energias carregadas que estão impregnadas no lugar, detectam mais facilmente comportamentos falsos e não conseguem lidar com pessoas pretensiosas e/ou mentirosas.

Comportamentos e situações em que um sensitivo se sente mal

Todo mundo pode ser capaz de identificar sinais de falsidade no discurso humano, os empatas possuem maior facilidade devido à sua extrema sensibilidade.
Lidar com alguém hipócrita ou falso pode ser tolerável para pessoas comuns, mesmo que eles saibam dessa característica da pessoa, para os sensitivos, isso é praticamente uma tortura, um desconforto intenso.
Sentem-se cansados, sentem que sua energia foi drenada, sentem-se frustrados, muitas vezes ficam com as mãos úmidas, com o coração disparado e o bocejo é uma reação muito freqüente.

Veja abaixo algumas situações que fazem com que um sensitivo se sinta mal:

•Falsos elogios – eles detectam logo a falsidade e mal conseguem disfarçar a sua decepção
•Pessoas que aumentam suas vitórias para ganhar aprovação e reconhecimentos dos outros
•Pessoas que renunciam à sua personalidade ou tentam ser aquilo que não são para se sentirem por cima
•Falsas delicadezas com intenção de receber algo em troca
•Pessoas que estimulam a inveja e o ressentimento
•Quem age de forma dura e insensível para ocultar dos outros a própria dor ou sensibilidade

Reações comuns dos sensitivos nestas situações

Muitas vezes os sensitivos nem conseguem explicar o porquê de estar se sentindo mal e o que está causando isso nele.
Alguns deles conseguem identificar o foco, mas outros só conseguem pensar em se afastar do ambiente e das pessoas que ali estão, e normalmente ouvem: “O que aconteceu? O que ele(a) te fez de mal?” sem saber explicar exatamente o porquê. Ficam nervosos, tensos e têm dificuldades de formar frases com clareza, o que em situações normais eles têm muita facilidade.
Se o sensitivo precisa estar em um ambiente ou perto de alguém que lhe faz mal, ao se afastar ele se sente enjoado, tonto, podendo inclusive ter ânsia de vômito. Ficam muito calados, sem querer continuar a conversa e muitas vezes, ao se afastar da pessoa ou do ambiente sentem um inexplicável sentimento de culpa.
(Fonte: wemystic.com.br)

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terça-feira, 28 de março de 2017

Veja aqui o que nunca te contaram sobre o caroço do abacate

Todo mundo sabe que o abacate é uma fruta super nutritiva, rica em vitamina E, ácido fólico, fibras, antioxidantes e gorduras do bem. Sua saúde agradecerá se você começar a consumir abacate regularmente. E ao contrário do que muitos pensam, muitos estudos provam que abacate não engorda, e sim ajuda a emagrecer. Mas hoje viemos falar de algo que você provavelmente não sabe, as propriedades benéficas do caroço do abacate.

Caroço do abacate é rico em antioxidantes e reguladores do processo digestivo

Nem imagina o que o caroço desta fruta, que sempre vai parar na lata do lixo, pode fazer pela sua saúde! Conhecido por muito poucos, o segredo é guardar o caroço no frigorífico e depois consumi-lo ralado em diversas receitas.
Mas aí você se pergunta? Por que eu faria isso? Para quê? Então fiquem atentos que aqui vão alguns dos motivos pelos quais você deveria começar a consumir o caroço do abacate:
1. Rico em flavonoides, tem propriedades antitumorais. Em estudos realizados com cobaias, observou-se a diminuição de uma série de tumores devido ao consumo deste ingrediente.
2. Potente regulador do processo de digestão, é muito eficiente no controle de episódios de diarreia.
3. O caroço de abacate contém mais de 70% da quantidade de antioxidantes encontrados na polpa da fruta. Mais um ótimo motivo para você não jogá-la no lixo, certo?
4. O chá preparado a partir do caroço ajuda na hidratação e eliminação de pedras nos rins (cálculo renal).
5. Regula a glicose no sangue, sendo muito benéfico para diabéticos e pessoas com intolerância à glicose.
6. Possui a quantidade de fibras recomendada para um dia inteiro! Se consumido com bastante água ao longo do dia, acabará com a prisão de ventre em poucos dias.
7. O caroço do abacate também tem propriedades termogênicas, turbinando a queima de gordura. Faça um chá com a semente e beba diariamente.
8. Eficiente para o tratamento de furúnculos, basta triturar o caroço, cobrir com uma fralda de pano e aplicar no local, diminuirá muito a inflamação.
Como deve preparar o caroço do abacate para o uso na alimentação:
  1. Utilize uma faca para cortar o abacate ao meio, na longitudinal.
  2. Em seguida, utilize uma colher de sobremesa e retire o caroço.
  3. Guarde o caroço em um saco plástico, fechado, dentro da geladeira.
  4. Quando for usar, retire 10 minutos antes.
  5. Rale no ralador grosso e misture a sucos, vitaminas e shakes.
  6. Também pode salpicar na salada ou acrescentar às sopas e cozidos.
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sábado, 25 de março de 2017

Sem aposentadorias, o que fazer?

Em meio ao impasse das novas regras da aposentadoria a serem implementadas no Brasil,  uma ampla discussão sobre o assunto vem mobilizando brasileiros preocupados com seu futuro. Muitos se perguntam se estarão vivos quando conseguirem a aposentadoria do INSS. O governo quer mudar as regras, resta saber no entanto se haverão empregos para trabalhadores acima de 50, 60 anos em diante. Muitas dúvidas pairam no ar. 
O Jornal espanhol EL País publicou o artigo a seguir sobre a triste situação dos idosos sem aposentadoria em Hong Kong. Espero que nós brasileiros não tenhamos que chegar um dia a esse ponto, uma situação de desamparo tão grande.


Vendedores ilegais durante a noite e coletores de papelão de dia, cerca de 90.000 pessoas como Liu combinam vários trabalhos para poder chegar ao fim do mês. Com o dinheiro que conseguem e as minúsculas ajudas que recebe do Governo, resistem em uma cidade na qual o contraste entre ricos e pobres está em todos os cantos. Mulheres idosas, cujas costas sofridas desenham um ângulo de 90 graus, empurram com suas esgotadas forças carrinhos cheios de material reciclável pelas ruas do coração financeiro da cidade enquanto abrem caminho entre os executivos e os arranha-céus.
“Em Hong Kong, 85% dos mais velhos não têm nenhum tipo de aposentadoria”, diz Ng Wai-tung, trabalhador da ONG Sociedade para a Organização da Comunidade (SOCO). Desde 2000, a cidade tem um sistema de contribuição obrigatório, mas de gestão privada – conhecido como MPF –, de modo que as pessoas com mais de 70 anos não gozam de qualquer plano desse tipo. “Não acho que o MPF seja útil”, diz Ng.
O Professor universitário Nelson Chow Wing-sun tem a mesma opinião, considerando esse programa “ridículo pela pobre renda gerada”. O costume de que sejam os filhos que cuidem dos pais idosos está profundamente enraizado na sociedade chinesa. No entanto, cada vez é maior o número dos que, levados pelo ritmo frenético da vida imposta pela cidade, deixam de lado os pais que, orgulhosos e teimosos, procuram sua maneira de sobreviver.







“O dinheiro do Governo não é suficiente, mas não peço mais. Claro que, se um dia não puder mais trabalhar, quero que as autoridades me ajudem”, diz a senhora Chan, 79 anos, de seu posto ilegal onde vende e vive no coração de Sham Shui Po. Em uma velha cadeira de plástico, esta mulher com cabelos lisos e grisalhos e uma curva acentuada nas costas explica que suas três filhas ofereceram suas casas para dormir, mas não compensava. “Estou muito velha e agora não faz nenhum sentido mudar. Demoro duas horas para chegar na casa delas e ainda tenho que empurrar o carrinho. Hoje vivo aqui e posso morrer amanhã”.
“Se você só quer receber, é um vagabundo. É um estigma social muito negativo”, diz Ng. Assim, às 5h30, a Sra. Chan vai até a porta de alguns dos McDonalds e lojas abertas 24 horas que estão por toda a cidade para recolher papelão e papel. Como se fosse um trabalho regulado, às terças, quintas e sábados vende o material coletado, mas não sem antes ter umedecido para ganhar no peso. O resto do tempo é gasto coletando objetos que já de noite vende a outras pessoas que tampouco gozam de uma situação tranquila.
Entrar em um edifício com guardas de segurança que rondam os setenta anos – embora com rostos que fazem com que pareçam nonagenários – e se apoiam cochilando no balcão é parte do dia a dia de uma cidade que prioriza megaprojetos e investe uma quantidade mínima na criação de um sistema para proteger sua população no futuro. Em 2050 espera-se que 42% dos habitantes desta metrópole tenha mais de 65 anos, que vai transformá-la na cidade asiática com a população mais velha, um desafio que o Governo da cidade não consegue enfrentar.




Além disso, de acordo com uma pesquisa online da Fidelity Worldwide Investment 2013, em Hong Kong um em cada cinco trabalhadores com idade entre 30 e 40 anos tampouco tem um plano de aposentadoria. Esta situação, junto com a falta de ação do Governo, provavelmente vai deixar as futuras gerações na mesma situação que a de Fok Mei-sung, uma mulher de 66 anos vinda da China continental que trabalhou durante anos como limpadora para uma empresa do Governo e recolhia papelão e vendia no mercado ilegal. Agora, depois de 15 anos de trabalho a cerca de 12 reais por hora, o MPF total que recebeu foi menor que 30.000 dólares de Hong Kong (cerca de 13.700 reais).

Desde o ano passado, a senhora Fok não pode mais trabalhar por causa de um problema no joelho depois de anos de esforço carregando pesos de um lado para o outro. Agora, os 2.285 dólares de Hong Kong por mês (cerca de 1.041 reais), que recebe do governo por ter mais de 65 anos, não chega para cobrir todas as despesas. Como se não bastasse, os filhos com os quais vive não ganham o suficiente. No entanto, ela está feliz. “Eu me sinto bem porque meus filhos e minhas noras me apoiam e posso cuidar da minha neta. O que me preocupa é a minha saúde e como ela vai evoluir”, diz consciente de que se um dia ela faltar, sua família não poderá pagar o aluguel dos dez metros quadrados em que vivem todos juntos.
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/08/internacional/1460110447_744683.html

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quarta-feira, 22 de março de 2017

Vila dos Idosos no bairro do Pari em São Paulo é modelo de locação social

A Vila dos Idosos, que fica no bairro do Pari, na Zona central, da Capital, com mais de 8 mil m² de área construída, é o primeiro projeto de locação social voltada para os idosos, bancado pela Prefeitura de São Paulo.

Resultado de 12 anos de luta de idosos, profissionais e entidades que trabalham em prol da moradia, ela foi inaugurada no dia 19 de agosto de 2007.

Na quarta-feira passada, dia 6 de abril, a Vila dos idosos recepcionou os profissionais da Defensoria Pública de São Paulo, da Secretaria Municipal de Habitação, da Prefeitura de São Paulo e da COHAB- Companhia Metropolitana de Habitação, que lá estiveram para fazer uma audiência pública.

O encontro com o tema “A locação social como forma de efetivação do direito à moradia” fez parte da programação da Defensoria Pública de São Paulo, na Semana Nacional de Defesa do Direito à Moradia.

Vila dos Idosos, no bairro do Pari, na Zona Centro, da Capital, em São Paulo.
Vila dos Idosos, no bairro do Pari, na Zona Centro, da Capital, em São Paulo. Foto: Jornal da 3ª Idade

Jornal da 3ª Idade conversou sobre o funcionamento da Vila dos Idosos com uma das mais importantes lideranças do movimento de moradia da capital, que lutou pela construção da Vila dos Idosos e é sua moradora desde a inauguração.

Neide Duque Silva, aposentada, que trabalhou durante muitos anos nos bastidores da Cultura e das Artes, é conselheira municipal do GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo e membro do GARMIC- Grupo de Articulação para Moradia de Idosos da Capital.

Jornal da 3ª Idade– A senhora é moradora da Vila dos Idosos desde quando?

Aposentada Neide Duque Silva– Eu estou aqui desde a inauguração, em agosto de 2007, quando finalmente conseguimos começar de fato esse projeto de locação social, que hoje é um modelo para todo o Brasil

Jornal da 3ª Idade– Quantas pessoas moram na Vila dos Idosos?

Aposentada Neide Duque Silva– Nós somos atualmente 175 moradores, que habitam 145 unidades, sendo 55 apartamentos de 1 quarto, sala, cozinha e banheiro e 90 quitinetes.

Jornal da 3ª Idade– Como é feita a ocupação desses imóveis? Qualquer pessoa interessada pode se candidatar a uma vaga?

Aposentada Neide Duque Silva-Os interessados têm que procurar se inscrever através da COHAB. Existe uma lista que é feita e acompanhada pelo GARMIC, que é uma organização de idosos voltada especificamente para a luta por moradia. Nós desenvolvemos trabalhos com idosos com o objetivo de buscar junto ao poder público e as instituições da sociedade civil a criação de políticas públicas de habitação para a população idosa de baixa renda, na cidade de São Paulo.

Jornal da 3ª Idade– Quais são as principais exigências?

Aposentada Neide Duque Silva– A Vila dos Idosos é voltada exclusivamente para pessoas com mais de 60 anos, que tenha uma renda comprovada de até três salários mínimos. As pessoas pagam aluguel e condomínio, ainda que subsidiado, muito menores que os valores de mercado, mas que são compromissos que não podem ser abandonados, como em qualquer condomínio.

Jornal da 3ª Idade– Quanto custa morar na Vila dos Idosos?

Aposentada Neide Duque Silva– A pessoa idosa paga 10% do seu rendimento. Se ela ganha um salário mínimo, que hoje é de R$880,00 ela vai pagar R$88,00. E isso vale para todos, até três salários mínimos. O condomínio é R$35,00. Na locação social não é o valor do imóvel no mercado o mais importante. É o valor da aposentadoria do idoso e as suas necessidades nessa fase da vida, depois de ter contribuído por muitos anos com seus impostos e o seu trabalho.

Jornal da 3ª Idade– Se a pessoa idosa não tiver renda não poderá participar?

Aposentada Neide Duque Silva– A Vila dos Idosos não é um asilo nem uma casa de repouso é um projeto de locação social.

Jornal da 3ª Idade– Como é feito o contrato com os idosos?

Aposentada Neide Duque Silva– Nós assinamos um contrato com a proprietária do imóvel, que é a Prefeitura de São Paulo. Esse contrato deve ser renovado a cada quatro anos.

Jornal da 3ª Idade– Quando ocorre o falecimento de um morador, a família tem algum direito sobre o imóvel? Como a vaga é preenchida.

Aposentada Neide Duque Silva– Nosso direito é de usufruto. O idoso mora a vida inteira, mas não é propriedade de ninguém. Assim após um falecimento é aberta uma nova vaga para quem está na fila de espera. No caso de apartamento de ocupação dupla, fica garantida a continuidade de quem já compartilhava.

Jornal da 3ª Idade– A audiência pública realizada no salão de festa da Vila dos Idosos foi útil para os moradores?

Aposentada Neide Duque Silva– Acredito que foi muito importante não só para os moradores, como para todos os idosos convidados que participaram. Nem todo mundo sabe exatamente o que é uma locação social e mesmo entre os moradores existem dúvidas. Então o debate foi produtivo. Apesar de todo o valor subsidiado, muitos idosos ainda questionavam porque, por exemplo pagar o condomínio. Foi explicado que os valores arrecadados cobrem despesas com parte da manutenção e serviços. Nós temos 4 seguranças, dois durante o dia e dois durante a noite. Como todo condomínio tem problemas e é importante que os técnicos responsáveis pelo projeto possam acompanhar. 

Fonte:http://www.jornal3idade.com.br/?p=6937


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domingo, 19 de março de 2017

Vem apresentando perda de memória? Confira 4 exercícios que podem lhe ajudar a evitar esse sintoma!

A menopausa é, sem dúvida, um período de muitas mudanças. As mulheres que estão vivenciando esse período acabam se sentindo assoberbadas pelas inúmeras alterações do seu corpo. Contudo, o que acaba tendo um impacto maior em suas vidas são as alterações emocionais.
perda de memória é um dos sintomas que acaba tendo um impacto psicológico significativo, mesmo não se tratando de um indício direto de envelhecimento efetivo. A verdade é que a perda de memória durante a menopausa está fortemente relacionada com o desequilíbrio hormonal próprio dessa fase e existem formas de minimizar o problema. O importante é manter a cabeça fria e não entrar em pânico!  

Os estudos sugerem que o grande vilão da perda de memória em mulheres menopáusicas é o estrogênio.

Esse hormônio, para além do seu papel primordial no ciclo menstrual, tem também uma forte influência em diversas funções cerebrais.
A atividade do hipocampo (estrutura do cérebro responsável por processos de memória) é fortemente influenciada pela oscilação da produção de estrogênio. Dessa forma, o acesso a lembranças sobre eventos e acontecimentos diversos acaba ficando comprometido.
Não é de se estranhar que mulheres em menopausa e que, portanto, têm níveis de estrogênio alterados, apresentem dificuldades de memorização.
Apesar de tudo isso, as notícias não poderiam ser melhores: os efeitos de perda de memória mais acentuados ocorrem durante o climatério e primeiro ano de menopausa. Depois dessa fase de transição, o organismo consegue equilibrar os níveis hormonais e a atividade do hipocampo é também estabilizada.  
Contudo, não há necessidade de sofrer durante a fase mais acentuada de perda de memória. É fundamental manter uma alimentação equilibrada e atividades que promovam bem-estar físico e emocional. Além disso, existem exercícios que podem ajudá-la a minimizar ou mesmo evitar esse sintoma. Confira algumas práticas que favorecem a exercitação do cérebro e que irão ajudá-la a ter uma vida mais leve e feliz.
 Promova os seus próprios hábitos de leitura
 É sobejamente conhecido que hábitos de leitura promovem momentos de relaxamento e paz ímpares. A leitura estimula a imaginação, o pensamento lógico e a criatividade.
Reservar um momento específico do seu dia para ler, preferencialmente à noite, vai combater a temida perda de memória da menopausa. Além disso, a escolha de livros que promovam o seu equilíbrio emocional e que a conduzam a momentos de quietude, pode ter um papel fundamental no seu balanceamento psicológico.
 Inicie um novo projeto na sua vida
 Não é necessário que o empreendimento seja megalómano, nem tampouco que demande forças sobre-humanas. O essencial é que seja um projeto que envolva planejamento, estrutura e ordem, como por exemplo a decoração de uma divisão da casa que esteja precisando de reforma ou uma reestruturação do jardim.
Quando você faz planos que impliquem uma melhoria para a sua qualidade de vida, você está estimulando o seu cérebro a construir algo novo. Esse sentimento de movimento e mudança produzirá resultados surpreendentes.
 Faça um curso que sempre sonhou fazer
 Não é necessário que você se torne a nova Frida Kahlo, mas se a pintura sempre foi uma paixão, por que não aprofundar a técnica e acessar a sua criatividade adormecida? Nunca é tarde para aprender e você pode se admirar com os seus talentos escondidos. Nesse processo, a sua atividade mental acaba sendo estimulada a par com o crescimento da sua autoconfiança.
 Invista algum tempo em jogos de lógica e estratégia
Esse é um clássico para quem quer minimizar o efeito da perda de memória: jogo de lógica e estratégia. Xadrez, damas, palavras-cruzadas ou quebra-cabeças: as opções são várias.
Escolha as alternativas que você mais gosta e continue praticando sempre.
Evitar ou minimizar os sintomas da menopausa é possível! Não deixe de procurar um médico que possa ajudá-lo a estabelecer um plano para essa fase da vida.
Questione-o sobre suplementação alimentar, que em conjunto com um regime equilibrado, pode auxiliar a manutenção do seu equilíbrio. Invista em você, hoje e sempre!
Fonte: http://herborisa.com.br/blog/vem-apresentando-perda-de-memoria-confira-4-exercicios-que-podem-lhe-ajudar-evitar-esse-sintoma/

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sexta-feira, 17 de março de 2017

Você pode engravidar aos 50! Veja como ter uma gestação saudável na meia idade

Algo que é mais comum do que se imagina é o aparecimento da gravidez aos 50 anos, quando muitas mulheres já estão começando a planejar suas vidas como avós. Isso acontece demais porque muitas delas acabam achando que estão já no climatério, mas na verdade está apenas na fase intermitente da menstruação. Com isso acabam se descuidando com os métodos contraceptivos e então, a surpresa aparece. Ou, em muitos casos, há mesmo o interesse em se ter um filho com essa idade, sendo algo de fato planejado.
Mas com o avanço da idade, já quase no fim da fase fértil da vida, é possível ter uma gestação saudável na meia idade?

É possível ter uma gestação saudável na meia idade?

A resposta é: sim! É possível sim ter uma gestação saudável na meia idade. A medicina avançou bastante a ponto de garantir a saúde tanto da grávida quanto do bebê durante toda a gestação. Diversas famosas passaram por essa situação, como Deborah Bloch e Solange Couto engravidaram depois dos 50 e tiveram um período saudável de gestação.
É lógico que, por ser um organismo que já está se preparando para justamente parar de gerar filhos, é preciso tomar uma série de cuidados para evitar complicações que possam levar até mesmo a interrupção da gravidez e problemas de saúde para a mulher.

Riscos que podem ocorrer

Em primeiro lugar, há um risco bem maior de aborto espontâneo na gravidez tardia. Isso porque o organismo já não está mais tão apto a lidar com uma gestação com o mesmo vigor de antes. Um dos problemas que a meia idade gera é a atrofia do útero, e que pode levar a uma restrição do crescimento intrauterino do bebê, fazendo com que ele não se desenvolva tão bem quanto poderia na barriga da mãe.
Outro problema é que há um risco maior de diabetes gestacional e hipertensão – muito porque muitas mulheres, nesta idade, já possuem ambas as doenças de antemão, e que são complicadoras numa gestação, tanto em relação ao bebê quanto em relação a mãe.
Tanto a pele quanto a musculatura do abdômen são mais frágeis, menos elásticas, o que acaba também sendo um complicador, já que o crescimento do bebê e a saúde da mãe dependem desses dois fatores.
Há também uma maior predisposição que haja alterações genéticas no bebê, com maior incidência de Síndrome de Down nestes casos.
Como muitos desses riscos são graves, é preciso tomar uma série de cuidados para evitá-los, tais como:

Cuidados que devem ser tomados

Para que você e o bebê possam ter a sua saúde garantida, sigam os seguintes cuidados:
  • Faça todo o pré-natal certinho, seguindo as recomendações do seu médico.
  • E, principalmente, escolha um profissional de confiança para acompanhar essa gravidez.
  • Caso seja planejado, avise ao seu ginecologista/obstetra as possíveis doenças que você tenha, como diabetes, pressão alta, problemas cardíacos, problemas de circulação, entre outros que possam causar complicações na sua gravidez.
  • Caso tenha essas doenças e esteja planejando a gravidez, tente mantê-las controladas, principalmente com atividades físicas para ter uma gestação saudável na meia idade.
  • Siga as recomendações médicas a risca. Se for pedido para manter repouso absoluto, não arrisque pontualmente. Lembre-se que é a sua saúde e a do bebê que está em jogo.
  • Se a gravidez é planejada, pratique exercícios de fortalecimento do abdômen para evitar flacidez na pele e enfraquecimento dos músculos da região.
Seja surpresa ou planejado, entenda que é possível sim ter uma gestação saudável na meia idade. Basta que você esteja ciente dos riscos e mantenha os cuidados prescritos por um médico de confiança.
Fonte: http://herborisa.com.br/blog/gestacao-saudavel-na-meia-idade/


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terça-feira, 14 de março de 2017

Menopausa e acupuntura. Saiba como essas agulhas mágicas pode mudar sua vida após os cinquenta anos

Para as mulheres, as quais, buscam desesperadamente por uma solução para os sintomas mais intensos do climatério, temos uma boa notícia. Foi encontrada por vários estudos internacionais uma importante ligação entre menopausa e acupuntura
Sabia que esse tipo de tratamento pode ajudar a diminuir a força de vários dos sintomas desse momento da nossa vida?
Vamos descobrir como essa prática chinesa pode ajudar a mudar a sua vida!

Menopausa e acupuntura – Quais os benefícios?

Muitos estudos já conseguiram comprovar que o tratamento dos sintomas mais negativos da menopausa realizados através da acupuntura pode ser muito benéfico para a mulher, ajudando a substituir soluções farmacológicas (que podem ser até mesmo danosas para o corpo).
Dentre os principais benefícios do uso da acupuntura durante a menopausa estão o combate às dores de cabeça, enxaquecas e dores nas costas. Porém, o principal sintoma que é combatido são os fogachos que atacam o corpo durante esse período.
Um estudo norte-americano conseguiu comprovar de vez que o uso da acupuntura pode diminuir não só a intensidade das ondas de calor, mas também a sua frequência. Para saber mais sobre o estudo, continue lendo.

Como esse estudo foi feito?

Esse estudo da North American Menopause Society (NAMS) é um dos mais importantes para evidenciar a ligação entre a menopausa e acupuntura.
Para poder estudar a ligação da acupuntura com a menopausa, o estudo selecionou 869 mulheres com idades que variavam entre os 40 e os 60 anos, todas em diferentes estágios de menopausa e todas com episódios de ondas de calor.
Todas essas mulheres foram submetidas à diferentes técnicas de acupuntura, desde a Acupuntura Tradicional Chinesa até a Acupressão, passando pela Eletroacupuntura, Laser Acupuntura e Acupuntura Auricular.
Os resultados do estudo foram surpreendentes: percebeu-se que as mulheres submetidas à acupuntura registraram uma incrível redução tanto na gravidade como na frequência das ondas de calor – diminuição essa durável por até 3 meses após o fim do tratamento.
A Dra. Margery Gass, diretora executiva da NAMS, afirmou após o estudo que “a acupuntura pode ser uma alternativa eficiente para combater as ondas de calor“, ressaltando ainda que se tratava de uma solução “especialmente recomendada para mulheres que buscam por terapias não-farmacológicas“.

Por que a acupuntura pode ajudar na menopausa?

A razão para o benefício da ligação entre menopausa e acupuntura ainda está sendo estudada, claro. Segundo algumas teorias, a acupuntura pode ser útil no combate às ondas de calor (conhecidas como fogachos) que passam pelos corpos das mulheres na menopausa e climatério porque a acupuntura pode ajudar a controlar as endorfinas na parte do cérebro que afeta a parte do nosso sistema nervoso responsável pelo controle de temperatura do nosso corpo.
Além disso, a pressão aplicada pela acupuntura em pontos bem específicos do nosso corpo pode ajudar a equilibrar a produção de hormônios em vários dos nossos órgãos, como os ovários, glândulas pituitárias, tireoide, útero e também na paratireoide.
Assim, a acupuntura pode reequilibrar o que chamamos de “sistema hormonal “do nosso corpo, ao estimular pontos primordiais como as mãos e pés.
Essa estimulação causada pela acupuntura ajuda a combater não só as ondas de calor da menopausa, mas também outros sintomas como dores nas costas e de cabeça, além de períodos de desânimo.
Fonte: http://herborisa.com.br/blog/menopausa-e-acupuntura/


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domingo, 12 de março de 2017

A mestra da agricultura orgânica ganha uma biografia

Sob a discrição de dona Ana Maria Primavesi, de 95 anos, esconde-se um manancial de histórias que dificilmente vêm à tona, a não ser praticamente entre familiares. Várias delas lembranças de perdas e muita dor, como as da 2.ª Guerra Mundial e, já no Brasil, a morte precoce do filho mais novo. Mas a geógrafa e professora Virgínia Mendonça Knabben insistiu. Foi chegando de mansinho, aproximou-se da família Primavesi, e por fim alcançou, mais do que a mente de dona Ana, também seu coração e a alma.
A convivência praticamente semanal na ampla casa do Campo Belo, bairro da zona sul paulistana, onde vivem os Primavesi, e as tardes passadas em longas conversas com a “esfinge” Ana acabaram permitindo a Virgínia explorar arquivos, livros, fotos, pesquisas, e anotações há muito guardadas, desde a época em que Ana resolveu deixar o mundo acadêmico na Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e se fixar em seu sítio, em Itaí, interior de São Paulo, há cerca de três décadas.
O “decifra-me ou te devoro” foi finalmente desvendado quando Virgínia deparou-se com um diário no meio de toda aquela papelada, escrito em alemão. Com o caderno, que passou a ser lido, traduzido e revivido por Ana Primavesi naquelas tardes no Campo Belo, várias das lacunas da trajetória dessa engenheira agrônoma apaixonada por solos – mais ainda, pela vida que os solos contêm – puderam ser preenchidas.
E Virgínia, exultante, convenceu-se de que finalmente tinha em mãos elementos suficientes para uma biografia. A biografia da doutora Ana Primavesi – sem exageros, a precursora da agroecologia no Brasil.
Esta agrônoma formada na Universidade Agrícola de Viena, na Áustria, e com doutorado em Cultura de Solos e Nutrição Vegetal e vários livros e trabalhos acadêmicos – muitos em parceria com o marido, já falecido, Artur Primavesi -, é a responsável por lançar as bases científicas do cultivo orgânico nos trópicos. Se hoje a agricultura orgânica renasce como alternativa efetivamente viável para alimentar a população mundial, aliando à produção de alimentos a conservação dos solos, é principalmente nos estudos de Ana Primavesi que ela se debruça.
Nos meios agroecológicos, costuma-se falar que o trabalho dessa engenheira agrônoma representa não uma volta ao passado, quando todos os cultivos eram orgânicos, mas uma sinalização para o futuro, de como a agricultura atual, numa encruzilhada, com o esgotamento da sua capacidade produtiva sob vários aspectos, deve reaprender a trabalhar. Para começar, reciclando nutrientes que o próprio solo oferece, de graça.
A biografia, recém-lançada
No livro “Ana Maria Primavesi – Histórias de Vida e Agroecologia”, que a editora Expressão Popular acaba de lançar, Virgínia Knabben resgata desde a infância de Ana, num castelo na Áustria, onde sua família praticava agricultura e pecuária orgânicas (pois naquela época, antes que a Revolução Verde viesse com seus pacotes prontos para a natureza, com sementes, adubos químicos e agrotóxicos, 100% da agricultura no mundo era orgânica), até seus estudos com o farmacêutico apaixonado por botânica e química, professor F. Görbing.
Como um “vidente”, este mestre relacionava as condições das lavouras à nutrição da terra. A partir desses ensinamentos, começou a se formar uma agrônoma especializada em desvendar os segredos do solo – dos quais todos os seres viventes dependem, Ana não se cansa de reafirmar. Abaixo, o relato de como tudo começou para Annemarie, seu nome europeu, que mais tarde, no Brasil, verteu para Ana Maria:
“Görbing passava pelos campos a cavalo. Mais adiante, desceu, cavocou a terra grudenta, e puxou a raiz deformada, que recebeu seu diagnóstico. Montou novamente e seguiu, Annemarie atrás, extasiada. Mais adiante, ele disse: ‘Aqui vocês colheram apenas 1.600 quilos de cereal porque se esqueceram do fósforo’. Todos o olhavam, surpresos. De onde ele tirava isso? Como? ‘Görbing é meio vidente’, comentavam. (…) Annemarie sorria. Ela tinha entendido completamente como ele tinha feito aquilo, mas não disse nada. Não é um disparate, pensou consigo. Os campos têm culturas homogêneas com colmos fortes que são embalados pelo vento. As batatas são grandes e lisas, bem diferentes das ásperas e doentes de antigamente. Não eram variedades diferentes. O solo era diferente! Como um milagre, a natureza pertencia ao homem e o homem a ela, mas Görbing era maior do que todos os outros, porque conhecia as suas leis. Annemarie começava a compreender muitas coisas, inclusive as incompreensíveis, porque agora ela tinha o caminho.”
Além do “mago” Görbing, também o professor e químico F. Sekera, que estudou a composição dos solos em laboratório – chegando às mesmas conclusões aparentemente empíricas de Görbing – foi fundamental para que Ana Primavesi tomasse consciência da importância do solo e principalmente de sua conservação para a sobrevivência do próprio planeta.
Eis mais um trecho que Virgínia resgatou do diário de Ana e que dá a dimensão da importância dos solos: “O maior bem que os homens já deixaram a seus herdeiros foi o de J. Görbing e F. Sekera. Não é em dinheiro mas sim em sabedoria profunda quanto às verdadeiras razões da decadência dos nossos solos, do ressecamento do globo terrestre, dos surtos de fome, das inundações e estiagens, finalmente de catástrofes naturais e miséria. Sua sabedoria eles não levaram para o túmulo. Deram-na para nós – os seus herdeiros: deram para o mundo inteiro o meio de saber como remediar isso tudo, como recuperar as terras, evitar todas as catástrofes e desesperos, a decadência dos povos e o seu desaparecimento. E este meio é tão simples, tão inacreditavelmente simples, que hoje não podemos compreender como ninguém antes teve tal ideia”.
Além dos estudos e da vida acadêmica de Ana Primavesi, Virgínia resgata em seu livro tempos dolorosos, como a Segunda Guerra Mundial, quando Ana perdeu dois jovens irmãos e também o período passado em um campo de concentração na Alemanha. Quando enfim foi solta, disseram-lhe que aquilo fora um “engano”. O encontro com sua alma gêmea, o também austríaco Artur Primavesi, na Europa, seus desencontros no período conturbado da guerra, até que finalmente casassem e decidissem zarpar para o Brasil, em 1948, também são detalhes descritos no livro que nem mesmo pessoas que há anos conviviam com Ana Primavesi sabiam.
Como dito no início, Virgínia insistiu. E, seis anos depois de se comprometer a desvendar a trajetória desta pessoa tão fundamental para a agricultura orgânica no mundo, nos entrega este presente, a biografia de dona Ana Maria Baronesa Primavesi. Que tal começar a ler ainda hoje, que é Dia Mundial dos Solos?
Por Tânia Rabelo
Para adquirir o livro, entre em contato com a editora Expressão Popular. Para falar com Virgínia, seu e-mail é viknabben@uol.com.br


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