Adélia Prado é poetisa, filósofa e contista brasileira ligada ao Modernismo.
Aos 81 anos, a mineira de Divinópolis foi vencedora do Prêmio do Governo de Minas Gerais de Literatura 2016, na categoria Conjunto da Obra, sendo a primeira mulher a ganhar a premiação nesta categoria.
Adélia Luzia Prado de Freitas, mais conhecida apenas como Adélia Prado, é uma poetisa, professora, filósofa e contista brasileira ligada ao Modernismo. Nasceu em 13 de dezembro de 1935 (81 anos). Com Adélia Prado abri este Blog Viva a Velhice e com ela marco os caminhos da transformação que 2017 nos indica.
Além desse prêmio, ela também recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com o livro “Coração Disparado”, escrito em 1978. Sua obra recria, a partir de uma linguagem despojada e direta, a vida e as preocupações dos personagens do interior mineiro. Conheça seus livros:
Foi com esta sua obra de estreia, publicada pela primeira vez em 1976, que a autora deu as primeiras mostras de seu admirável talento. Os poemas de ‘Bagagem’ nasceram de um período em que Adélia escrevia incessantemente. Apesar de muitos e variados, abordando temas tão diversos quanto o amor carnal, o amor divino, a vocação do poeta, as cores e as dores da vida, os textos possuem uma unidade, uma fala peculiar
Neste livro, Adélia Prado descreve o seu mundo – uma cidade do interior -, a sua gente, a sua paisagem, numa linguagem ora comovida, ora indignada. Repleta de paixão e universalidade, ela cria música com seu lirismo.
Adélia Prado sabe como ninguém retratar a alma e os sentimentos femininos em seus poemas, contos e romances. Acostumada a verbalizar em sua obra a perplexidade e o encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico – uma das características de seu estilo único –, a poetisa mineira usa o mais comum da vida cotidiana em um tom doce e apaixonado para recriar a vida do interior mineiro por meio de uma linguagem inovadoramente feminina.
Oráculos de maio é o livro no qual a autora valoriza o cotidiano e o texto oralizado, fazendo uma homenagem à Virgem Maria e dedicando-lhe vários poemas.
Vencedor do Prêmio Jabuti em 1978, esse livroconsagrou a autora como a voz mais feminina da poesia brasileira. “O Coração Disparado” aprofunda um dos temas que se tornariam marca de sua obra: a religiosidade.
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