sexta-feira, 28 de julho de 2017

Confira mitos e verdades sobre a terceira idade

Não adianta negar, todo mundo vai envelhecer. O processo, que começa perto dos 30 anos com a queda da capacidade pulmonar e cardíaca máxima e com a diminuição na produção de colágeno, é inevitável. Saiba mais sobre os mitos e verdades que acontecem com o corpo quando você alcança a casa dos 60.

Quando ficamos velhos, ficamos mais esquecidos
Mito.
“Quando falamos de envelhecimento, temos alterações em todos os sistemas orgânicos. Do ponto de vista neurológico, existem modificações sim, porém, nem sempre elas comprometem a função cerebral do indivíduo”, explica Roberto Dischinger Miranda, geriatra e cardiologista do Instituto Longevità, de São Paulo. Algumas mudanças no estilo de vida fazem com que o idoso fique menos atento ou participativo. As pessoas mais jovens estão mais ligadas aos fatos que acontecem ao seu redor. À medida que a pessoa fica mais tranquila, tende a diminuir o poder de assimilação dos fatos. “A nossa memória está relacionada à atenção. Pelo próprio estilo de vida que levamos, implica em menor registro, menor foco de memória. Nem sempre lapsos de memória sinalizam doença”, explica o médico. Para evitar que eles apareçam, invista em atividades prazerosas para evitar que o cérebro fique acomodado. Aprender uma nova língua, um instrumento musical ou até mesmo usar o computador pode ser uma ótima maneira de estimular o funcionamento cerebral.

Quando ficamos mais velhos precisamos nos exercitar menos
Verdade.
As alterações no organismo próprias do envelhecimento começam aos 30 anos e com elas vem a diminuição das capacidades pulmonar e cardíaca máximas. A repercussão dessas mudanças na vida cotidiana é pequena, porém, a queda de desempenho pode ser facilmente sentida durante os exercícios físicos. “Os exercícios devem ter uma intensidade diferente daquele praticado quando a pessoa era jovem. Mas, em qualquer idade, a atividade física é importante. E a performance ao se exercitar dependerá de cada um, é uma capacidade individual”, comenta o geriatra.


As dores são inevitáveis, principalmente as causadas pela artrite
Mito.
Osteoartrose é uma das doenças mais comuns no envelhecimento e provoca dor. “Apesar das dores ocasionadas pela degeneração da cartilagem serem consideras comuns, não podemos considerá-las normais. O paciente deve ir ao médico para fazer um tratamento, fisioterapia e controlar o peso”, explica o médico.

O desejo sexual diminui com a idade
Verdade.
Segundo Roberto Dischinger Miranda, o desejo sexual tende a diminuir com a idade, por ser próprio do envelhecimento humano. Nas mulheres, a menopausa faz com que a lubrificação diminua, o que causa dores durante a penetração. No homem, é comum a disfunção erétil. Porém, muitas vezes isso não impede a vida sexual do casal. É importante que os dois estejam bem com a prática, seja uma vez ao dia ou uma vez ao mês.

Acima de 60 anos devo procurar um geriatra
Mito.
O geriatra é nada menos que um médico generalista com especialização em doenças mais comuns da terceira idade. Como o processo de envelhecimento começa quando somos jovens, é possível ir ao geriatra para acompanhar o avanço da idade, de maneira preventiva. “Não há nada que impeça a pessoa de envelhecer, o importante é manter a capacidade funcional, motora, física e mental”, explica o médico.

Pessoas com mais de 60 anos sentem menos sede
Mito.
A estrutura fisiológica em si não causa essa alteração. “Muitas vezes, o que acontece é que o idoso perde bastante água por um quadro de incontinência urinária ou devido aos remédios diuréticos. Com isso, eles tendem a diminuir a ingestão de água – conscientemente ou não”, diz a nutricionista especializada em gerontologia Maristela Strufaldi. O quadro pode levar à desidratação, tontura, problemas intestinais e prejudicar a pele. “Por mais que o corpo não exija, deve-se tomar a mesma quantidade de água que antes”, defende Maristela.

Os idosos sentem menos sono
Mito.
Algumas teorias defendem que o que acontece na verdade é uma mudança na arquitetura do sono. “Muitas vezes, o idoso tem a sensação de que dorme menos ou de que não dormiu bem. Mas nem sempre isso é real”, comenta Miranda. Quando a atividade do corpo é menor durante o dia, é natural que as horas de sono diminuam. Porém, nem sempre é preciso tratar com medicamentos. Primeiramente, é preciso investigar as causas dessa mudança e, se possível, tratá-las.

O paladar muda com a chegada da idade
Verdade
. Assim como os outros músculos, as papilas gustativas, que ficam na língua, tendem a atrofiar. Isso influencia na percepção do paladar. “Para compensar essa perda, os idosos tendem a buscar alimentos ora muito doces, ora muito salgados”, elucida Maristela.

Os músculos desaparecem com o passar do tempo
Verdade.
Segundo a nutricionista, a queda funcional do corpo faz com que aumente a quantidade de gordura, diminua a quantidade de massa magra e ocasione a queda no colágeno. O quadro, normal com o envelhecimento, acontece devido à morte celular e à atrofia muscular. O problema pode ser levemente corrigido com atividade física e alimentação balanceada.

Existem doenças consideradas normais na 3ª idade (diabetes, hipertensão)
Mito.
Tudo que é considerado doença não pode ser chamado de normal. Pressão alta, diabetes, catarata são comuns, porém, jamais devem ser consideradas normais, uma vez que comprometem a vida do indivíduo. “O ideal é envelhecer com saúde e bem-estar”, completa o geriatra.


Texto: Patrícia Golini https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/bem-estar/confira-mitos-e-verdades-sobre-a-terceira-idade,108511162f81a310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html



Share:

terça-feira, 25 de julho de 2017

5 segredos para a felicidade

O monge budista Matthieu Ricard é considerado a “pessoa mais feliz do mundo”. Esse título foi dado por cientistas da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, que estudaram seu cérebro. Eles descobriram que Ricard produz um nível de ondas cerebrais de gama sem precedentes na literatura científica. Essas ondas estão ligadas à capacidade de atenção, consciência, aprendizado e memória. Além disso, Ricard manifesta um nível de atividade no seu córtex pré-frontal esquerdo bem acima do direito, o que reduz sua propensão à negatividade, explicaram os pesquisadores.
“Felicidade não é a busca infinita por uma série de experiências prazerosas. Isso é uma receita para a exaustão”, diz o monge francês, do budismo tibetano.
Mas qual é, na visão dele, o segredo para tanta felicidade? Aos 71 anos, Ricard dá cinco conselhos.
1. Defina o que é felicidade
“Felicidade é um jeito de ser. É um estado mental ótimo, excepcionalmente saudável, que dá a você os recursos para lidar com os altos e baixos da vida.”
2. Seja paciente
“Não seja como uma criança que faz pirraça. ‘Eu quero ser feliz agora’, isso não funciona. A fruta amadurece com paciência e vira uma fruta e uma geleia deliciosas. Você não pode fazer isso com uma fruta verde. Leva tempo cultivar todas aquelas qualidades humanas fundamentais que geram bem-estar.”
3. Saiba que você pode treinar sua mente
“O que você fizer vai mudar seu cérebro. Se você aprender malabarismo, a mergulhar ou a esquiar, seu cérebro vai mudar. Da mesma forma, se você treinar sua concentração, se você treinar para ter mais compaixão, se você treinar para ser mais altruísta, seu cérebro vai mudar, você será uma pessoa diferente. Todas essas habilidades podem ser aprendidas, assim como tocar piano ou jogar xadrez.”
4. Pratique pouco e com frequência
“É como quando você rega as plantas no seu apartamento. Você precisa regar um pouco todos os dias. Se você derramar um balde uma vez por mês, a planta vai morrer. É melhor fazer sessões curtas de meditação com frequência do que uma muito longa de tempos em tempos, porque o processo de neuroplasticidade não será ativado ou mantido.”
5. Não deixe o tédio desencorajá-lo
“Devemos perseverar, porque, às vezes, quando está chato é que uma mudança de verdade ocorre. A regularidade é uma das grandes dicas de meditação e treinamento mental para se tornar uma pessoa melhor, mais feliz e mais altruísta.”
Por Matthieu Ricard autor dos Livros “Felicidade: A Prática do Bem-Estar”, “A Revolução do Altruísmo”, “O Monge e o Filósofo”, “A Arte de Meditar”, “O Caminho da Sabedoria” e “The Quantum and The Lotus”.

Share:

sábado, 22 de julho de 2017

“Na terceira idade, o gay volta para o armário para sobreviver”

A ativista transexual Samantha Flores abrirá na Cidade do México um centro de convivência para idosos gays com o objetivo de combater a solidão que os atinge.

Samantha Flores tem 84 anos, é transexual e quando olha para uma câmara se transforma em uma diva. Comporta-se com desenvoltura, consciente de ter muitos admiradores do outro lado das lentes. Ela conquistou esse estatuto à base de muita luta, mantendo uma queda de braço com uma realidade cruel. Uma combatente pelos direitos dos pacientes com HIV, que volta a ter reconhecimento. Em seu velho e modesto apartamento, ela comemora incrédula o êxito de sua mais recente batalha: construir um albergue para idosos LGBT na Cidade do México.
“Os heterossexuais da terceira idade estão esquecidos, abandonados, postos de lado, segregados. Mas os idososLGBT são simplesmente invisíveis. Ninguém sabe que nós existimos. Queremos satisfazer a mais básica das necessidades: acabar com a solidão e podermos nos reunir como uma grande família”, diz Samantha, que foi homenageada em Madri durante os eventos do Orgulho Gay.
80 anos de força –esse é o título dado pela revista Out ao perfil que publicou sobre Samantha, que aproveitou para angariar 400.000 pesos (cerca de 76 mil reais) por meio de um crowdfunding. Com esse dinheiro, ela abrirá um centro de convivência LGBT, que, com o tempo, pretende transformar em albergue. É a sua luta pelos direitos de uma comunidade que o imaginário coletivo associa à juventude e festas, mas que, quando chega a terceira idade, “volta para o armário para poder continuar vivendo em sociedade”. “Não somos casados nem temos filhos ou família”. Estamos sozinhos. Precisamos formar um grupo de pessoas da terceira idade para dar conta das nossas necessidades de afeto”, explica Samantha.
Filha de um operário da fábrica de cervejas Moctezuma, de Veracruz, Samantha nasceu em 1932 em Orizaba, uma localidade daquele Estado, onde, passados 84 anos, continuam a se registrar denúncias de crimes cometidos contra a comunidade LGBT. “Vocês já sabem como é: cidade pequena, inferno grande”, diz. Em 1957, depois de passar por Los Angeles graças à venda de um carro que ganhara em uma rifa, Samantha chegou à Cidade do México. Instalou-se em uma cidade onde ser gay representava uma cicatriz e onde a palavra homossexual nunca era pronunciada. “Prefiro um filho bandido a um filho bicha”, era o que se dizia, segundo conta Samantha, naquela época.
Passados sessenta anos, ela luta pelos direitos de uma geração que foi criminalizada em sua juventude e esquecida na velhice. Coetâneos de luta de Samantha que, em inúmeros casos, tiveram de romper com seus familiares depois de expor sua identidade. Era um tempo em que sair do armário significava enfrentar a rejeição e passar a fazer parte do lado sórdido da sociedade.
Mais de cinquenta anos depois, aqueles jovens estigmatizados encaram a velhice tendo de escolher entre a solidão e o retorno a moradias onde os preconceitos continuam em voga. Uma geração cuja batalha propiciou uma montanha de novos direitos para a comunidade LGBT, mas que continua sem ter transformado totalmente as suas vidas. Agora, eles buscam “voltar a brilhar” graças a esse centro de convivência que Samantha planeja abrir com o apoio da fundação Laetus Vitae (vida alegre em latim).
“Será um local de convivência diurna onde não iremos resolver nenhum problema de saúde. Trata-se de reunir a terceira idade LGBT para combater a nossa solidão. Mas se alguém disser que tem uma amiga íntima que não é gay, mas que quer ir lá também, será muito bem-vinda. Ou se um outro tem um amigo muito macho com quem costuma beber nos fins de semana e que diz ‘eu quero ver o que esses veados fazem ali reunidos’, também lhe abriremos as portas. Fomos rejeitados durante tantos anos, não é agora que começaremos a discriminar”, diz.
Samantha olha para trás e lembra os anos de desprezo e repressão. “Hoje, ela se sente “em um filme de Walt Disney”. “Já podemos nos casar, adotar, herdar do nosso cônjuge...”. Direitos conquistados, como o de poder se registrar com seu nome feminino, que Samantha não exerceu até dois anos atrás, quando um amigo lhe pagou os cerca de 30.000 pesos (cerca de 5.700 reais) necessários para poder efetuar toda a tramitação formal. “Se eu tivesse dinheiro, teria viajado para a Europa”, admite Samantha, que agora sonha com que a ideia desse centro de convivência para idosos se espalhe pelo mundo. “Quem sabe, dentro de 10 ou 15 anos ela chegue a outros Estados, mesmo que eu não esteja mais aqui para vê-lo”.

Share:

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Ondas de calor letais vão castigar a Terra até 2100




Mais da metade da população global será afetada por picos de elevação de temperatura - que poderão causar grande quantidade de mortes
Se alguém tem dúvidas de que as mudanças climáticas colocaram a humanidade num caminho perigoso, um novo estudo fará qualquer pessoa suar frio. Pesquisadores da Universidade do Havaí estimam que, até o final do século, 74% da população mundial estará exposta a ondas de calor letais caso as emissões de CO2 continuem aumentando nas taxas atuais. E, mesmo se as emissões forem agressivamente reduzidas, 48% da população mundial será afetada, segundo o estudo publicado na revista Nature.
Não faltam exemplos dos riscos à saúde que os dias mais quentes podem causar. A onda de calor europeia de 2003, por exemplo, matou cerca de 70 mil pessoas, e a onda de calor de Moscou matou 10 mil pessoas em 2010 na Rússia. Mas além dessas tragédias recentes, os cientistas pouco sabiam sobre o quão comuns são essas ondas de calor mortais.
A equipe de pesquisadores da Universidade do Havaí realizou uma revisão de mais de 30.000 publicações relevantes e encontrou mais de 1.900 casos de locais em todo o mundo onde altas temperaturas causaram mortes desde 1980.
Desses casos, foram obtidas datas para 783 ondas de calor letais em 164 cidades em 36 países, com a maioria dos casos registrados em países desenvolvidos em latitudes médias. Algumas das cidades que experimentaram ondas de calor letais incluem Nova York, Washington, Los Angeles, Chicago, Toronto, Londres, Pequim, Tóquio, Sydney e São Paulo.
Ao analisar as condições climáticas desses episódios de calor letal, os pesquisadores identificaram um limiar além do qual as temperaturas e as umidade do ar tornam-se mortais.
A área do planeta onde esse limite é cruzado por 20 ou mais dias por ano vem aumentando, e deverá crescer mesmo com cortes dramáticos nas emissões de gases de efeito estufa. Atualmente, cerca de 30% da população humana mundial está exposta a condições tão fatais a cada ano.
O estudo também descobriu que o calor mortal representa um risco maior para quem mora em áreas tropicais. Isso porque os trópicos são quentes e úmidos durante todo o ano, enquanto que para as latitudes mais altas o risco de calor mortal é restrito ao verão.
“Estamos ficando sem escolhas para o futuro”, disse Camilo Mora, professor associado de geografia na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade do Havaí em Manoa e principal autor do estudo, em um comunicado. Segundo ele, as mudanças climáticas colocaram a humanidade em um caminho que se tornará cada vez mais perigoso e difícil de reverter se as emissões de gases de efeito estufa não forem tomadas a sério.
“Ações como a retirada [dos EUA] do acordo de Paris são um passo na direção errada que inevitavelmente demorará a consertar um problema para o qual simplesmente não há tempo a desperdiçar”, afirmou.





Share:

sábado, 15 de julho de 2017

Um alerta muito importante de Mário Quintana

Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.’
Mário Quintana

Share:

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Médico tibetano sabe do que um paciente sofre a 10 metros de distância

ENTREVISTA COM UM MÉDICO TIBETANO: LAMA TULKU LOBSANG RINPOCHE
“Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração.”
Quando um paciente chega para consulta, como o senhor sabe qual o problema?
R – Olhando como ele se move, sua postura, seu olhar. Não é necessário que fale nem explique o que se passa. Um doutor de medicina tibetana experiente sabe do que sofre o paciente a 10 m de distância.
Mas o senhor também verifica seus pulsos.
R – Assim obtenho a informação que necessito sobre a saúde do paciente. Com a leitura do ritmo dos pulsos é possível diagnosticar cerca de 95% das enfermidades, inclusive psicológicas. A informação dada por eles é precisa como um computador. Para lê-los, é necessária muita experiência.
E depois, como realiza a cura?
R – Com as mãos, o olhar e preparados de plantas e minerais.
Segundo a medicina tibetana, qual é a origem das doenças?
R – Nossa ignorância.
Então, perdoe a minha, mas o que entender por ignorância?
R – Não saber que não sabe. Não ver com clareza. Quando vemos com clareza, não temos que pensar. Quando não vemos claramente, colocamos o pensamento para funcionar. E, quanto mais pensamos, mais ignorantes somos, mais confusão criamos.
Como posso ser menos ignorante?
R – Vou ensinar um método muito simples: praticando a compaixão. É a maneira mais fácil de reduzir os pensamentos. E o amor. Se amamos alguém de verdade, se não o queremos só para nós, aumentamos a compaixão.
Que problemas percebe no Ocidente?
R – O medo. O medo é o assassino do coração humano.
Por quê?
R – Porque, com medo, é impossível ser feliz e fazer felizes os outros.
Como enfrentar o medo?
R – Com aceitação. O medo é resistência ao desconhecido.
Como médico, em que parte do corpo vê mais problemas?
R – Na coluna, na parte baixa da coluna: as pessoas permanecem sentadas tempo demais na mesma posição. Com isso, se tornam rígidas demais.
Temos muitos problemas.
R: Acreditamos ter muitos problemas, mas, na realidade, nosso problema é que não os temos.
O que isso quer dizer?
R – Que nos acostumamos a ter nossas necessidades básicas satisfeitas, de modo que qualquer pequena contrariedade nos parece um problema. Então, ativamos a mente e começamos a dar voltas e mais voltas sem conseguir solucioná-la.
Alguma recomendação?
R – Se o problema tem solução, já não é um problema. Se não tem, também não.
E para o estresse?
R – Para evitá-lo, é melhor estar louco.
???
R – É uma piada. Mas não tão piada assim. Eu me refiro a ser ou parecer normal por fora e, por dentro, estar louco: é a melhor maneira de viver.
Que relação o senhor tem com sua mente?
R – Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração.
O senhor ri muito?
R – Quando alguém ri nos abre seu coração. Se você não abre seu coração, é impossível entender o humor. Quando rimos, tudo fica claro. Essa é a linguagem mais poderosa que nos conecta uns aos outros diretamente.
O senhor acaba de lançar um CD de mantras com base eletrônica, para o público ocidental.
R – A música, os mantras e a energia do corpo são a mesma coisa. Como o riso, a música é um grande canal para nos conectar com o outro. Por meio dela, podemos nos abrir e nos transformar: assim, usamos a música em nossa tradição.
O que gostaria de ser quando ficar mais velho?
R: Gostaria de estar preparado para a morte.
E mais nada?
R – O resto não importa. A morte é o mais importante da vida. Creio que já estou preparado. Mas, antes da morte, devemos nos ocupar da vida. Cada momento é único. Se damos sentido à nossa vida, chegamos à morte com paz interior.
Aqui vivemos de costas para a morte.
R: Vocês mantêm a morte em segredo. Até que chegará um dia em sua vida em que já não será um segredo: não será possível escondê-la.
E qual o sentido da vida?
R – A vida tem sentido e não tem. Depende de quem você é. Se você realmente vive sua vida, então a vida tem sentido. Todos têm vida, mas nem todos a vivem. Todos temos direito a sermos felizes, mas temos que exercer esse direito. Do contrário, a vida não tem sentido.

Share:

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Padre diz que melhorou de bico-de-papagaio com receita natural

Jesuíta e professor em Santa Catarina, religioso diz que aprendeu receita com outro padre

Num testemunho que provocou uma enxurrada de compartilhamentos nas redes sociais, o padre jesuíta Beno J. Schorr, professor de um colégio em Santa Catarina, contou ter se curado de um bico-de-papagaio extremamente grave usando apenas cloreto de magnésio. Embora não tenha havido estudo médico ou científico que comprovasse o testemunho, o padre compartilhou sua receita aos fiéis e, como em efeito cascata, para muita gente na internet.
Segundo o próprio Beno, a receita com a qual conseguiu se livrar das dores e de um estado em que quase não conseguia sair da cama foi passada por outro jesuíta. Com a mão calcificada, padre Suarez revelou que tinha conseguido mexê-la de novo usando cloreto de magnésio, após ler a receita num livro de outro padre. Segundo Suarez, a receita também tinha funcionado com amigos e parentes. Sendo assim, Beno decidiu fazê-la.
Preparação
Utilize água, sem cloro e flúor, no seu estado puro. Despeje numa jarra de vidro 33 gramas de cloreto de magnésio (dose comum comercializada) e 1 litro de água filtrada. Por fim, misture bem.
Como tomar
Tome a quantidade deste remédio de acordo com as indicações de idade.
  • 10/ 40 anos – ½ copo de café, de manhã;
  • 40/70 anos – um copo de café, de manhã;
  • A partir dos 70 anos – um copo de café de manhã e outro à noite.
Advertências:
1. Não use cloreto de magnésio se tiver insuficiência renal ou diarreia;
2. Não tome em grandes quantidades, já que pode causar mal-estar no abdômen, náuseas, diarreia e vômitos.
Relembramos que convém falar com o seu médico antes de realizar este tratamento à base de cloreto de magnésio.
A história de Beno
O jesuíta contou que, aos 61 anos, estava quase em estado de paralisação. Segundo ele, tudo começou com fortes pontadas no fundo das costas. Ao procurar um médico, foi diagnosticado com bico-de-papagaio. Beno sentia um formigamento que ia da perna até aos pés. Quase todas as suas ocupações eram feitas sentado, exceto a missa.
Contudo, com o agravamento da doença, até a missa ele começou a fazer com o apoio de uma cadeira. Mesmo depois de várias consultas e tratamentos fisioterápicos, Beno diz que o quadro só se agravava.
O resultado
Beno iniciou então o tratamento com cloreto de magnésio. Passados 20 dias, segundo o padre, acordou quase sem dor. Um mês depois, estava bem melhor. Com 40 dias de tratamento, ele diz que já conseguia caminhar todo o dia. Ao fim de um ano, estava coma saúde ótima. Beno afirma que sua pulsação se equilibrou e o sangue tornou-se mais fluido.
Cloreto de magnésio
O cloreto de magnésio é considerado pela medicina natural um senhor remédio. Trata-se de um suplemento alimentar que dá energia, rejuvenesce, trata e previne problemas de saúde. Você pode encontrá-lo em lojas de artigos naturais, lojas online ou em farmácias. Pergunte por cloreto de magnésio PA (PA = puro para análise), já que é o mais tolerado pelo corpo e o que tem mais concentração.
Confira aqui os seus benefícios, segundo a medicina natural
  • Dá energia ao corpo;
  • Previne e trata esporão do calcanhar;
  • Regulariza a pressão arterial;
  • Equilibra o sistema nervoso – é um calmante natural;
  • Afasta enxaquecas;
  • Trata bronquite;
  • Purifica o sangue;
  • Enrijece os ossos, permitindo uma melhor absorção do cálcio – o que evita osteoporose;
  • Dilui o colesterol;
  • Regula o intestino;
  • Reduz os riscos de resfriados e gripes;
  • Equilibra a circulação do sangue, reduzindo a propensão a ataques cardíacos;
  • Previne o surgimento de cálculos renais;
  • Melhora digestões difíceis;
  • Previne o aparecimento de diabetes;
  • Mantém funções renais normalizadas, atuando na prevenção de artrite e ácido úrico;
  • Reforça os sistemas cardiovascular e muscular;
  • Estimula a criação de anticorpos, elevando a imunidade.

Share:

sábado, 8 de julho de 2017

Planta destroi células cancerígenas, segundo cientistas

Uma pesquisa do Departamento de Química e Bioquímicada da Universidade de Windsor, no Canadá, deu resultados surpreendentes que significam uma nova esperança para pacientes com câncer.
Este estudo descobriu que a raiz de certa planta medicinal mata células cancerosas, sem quaisquer outros efeitos nocivos sobre as células normais do corpo.
O bioquímico Siyaram Pandey, da equipe de pesquisadores que realizaram a pesquisa, disse que resolveu fazer a investigação após uma sugestão de uma oncologista da Windsor, dra. Caroline Hamm, que havia notado que alguns pacientes com câncer que tinham bebido o chá dessa planta pareciam estar ficando melhor.
Siyaram Pandey era inicialmente cético.
"A dra. Caroline disse que poderia ser coincidência, mas que deveríamos investigar para ver se havia alguma relação."
Então Pandey mergulhou na pesquisa, trabalhando em amostras de sangue da leucemia  e o extrato da raiz da planta.
Ele e a dra. Caroline foram surpreendidos ao constatar que as células de leucemia foram forçadas à apoptose, isto é, ao suicídio celular.
O mais incrível para eles foi o fato de que as células não cancerosas foram totalmente preservadas.
Em outras palavras, o extrato de raiz da raiz da planta destruía apenas as células cancerosas, o que não acontece com a quimioterapia.
Você deve conhecer esta planta.
Seu nome científico é Taraxacum officinale.
Mas a maioria a conhece pelo nome "dente-de-leão".
Os pesquisadores experimentaram o extrato dela em outros tipos de células cancerosas in vitro (culturas de laboratório) e obtiveram os mesmos resultados.
A equipe de investigação solicitou autorização do governo canadense para prosseguir com uma fase de ensaios clínicos.
No entanto, há uma alta probabilidade de que esta investigação "desapareça silenciosamente".
A menos, como diz o site Natural News, a chamada Big Pharma (os grandes laboratórios produtores de medicamentos) descubra uma maneira de reproduzir sinteticamente os ingredientes ativos de dente-de-leão que combatem o câncer e, assim, ganhar dinheiro com isso.
Um exemplo de cura
De acordo com o Natural News, John Di Carlo, de 72 anos, havia sido submetido a sessões intensas de quimioterapia para lutar por sua saúde e, após três anos de tratamento sem sucesso, foi desenganado e enviado para casa para passar seus últimos dias com seus entes queridos.
Então, John, que sabia das propriedades do dente-de-leão, começou a beber o chá da raiz da planta como um último esforço para lutar contra o câncer.
Esta era uma última tentativa do homem, já que a quimioterapia não tinha resolvido e os médicos não ofereciam outras opções para tratar o câncer.
Segundo informa Natural News, depois de quatro meses de consumo do chá da raiz de dente-de-leão, John estava curado da doença.
Como fazer o chá
INGREDIENTES
2 colheres (sopa) da planta (de preferência a raiz)
1 litro de água
MODO DE PREPARO
Coloque a erva e a água para cozinhar.
Quando a água atingir o ponto de fervura, tampe a panela e abafe por cerca de dez minutos.
Depois disso, coe e o chá estará pronto para ser bebido.
Fontes da matéria: Universidade de Windsor e Natural News
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

Share:

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Mercado de negócios para a terceira idade foca em idosos independentes


A nova geração de brasileiros com mais de 60 anos não quer ficar em casa parado vendo o tempo passar. Por isso, o empresário que tratar esse público com um olhar menos assistencialista vai se destacar no mercado. 

Quando se fala em negócios para a terceira idade, pensamos em venda de fralda geriátrica, bengalas e agencias de cuidadores, mas o mercado do envelhecimento é bem maior do que isso. “Essa preocupação de quem está acamado, doente ou tem demência cerebral, obviamente existe e tem que ser olhado, mas quem olhar somente por esse ângulo, está tendo uma visão extremamente míope das possibilidades de negócio”, explica o consultor Wanderley Parizotto.

 A empresária Márcia Sena soube exatamente como se diferenciar no mercado quando largou o mundo corporativo para abrir o próprio negócio, voltado para a terceira idade. “Nas últimas décadas, triplicou o número de idosos que moram sozinhos. Muitos deles querem viver no canto deles, com as coisas que conquistaram, referencias e identidade da casa deles”.
Márcia trouxe para o Brasil um modelo de serviço já usado nos Estados Unidos: o “Aging in Place” ou “envelhecer em casa”. “A minha proposta vai muito em linha com o que a OMS estabelece, de envelhecimento ativo. Ficar velho não quer dizer que você tem que ficar doente. Então eu observei um nicho que não estava sendo ocupado, que é o idoso autônomo”, explica Márcia.

A ideia do negócio surgiu quando começou a enfrentar um problema dentro de casa. De repente, ela percebeu que fazia parte da chamada geração sanduíche: tinha que se dividir entre os cuidados com os filhos e também dar assistência aos pais, que envelheceram. “A mulher hoje está no mercado de trabalho, chefiando as famílias, então quem está cuidando desses idosos? Ainda mais em uma cidade como São Paulo, agitada, com trânsito. Devem ter outros filhos precisando de ajuda”, diz.

Para esses filhos ocupados com pais idosos e independentes, a Márcia criou vários serviços. Um deles é o Senior 360 Graus. Uma terapeuta ocupacional visita a casa do idoso para tornar o local mais seguro.

Os serviços são cobrados individualmente ou por pacotes e incluem também: uma pessoa que vai até a casa do idoso para jogar cartas, ver filmes, fazer caminhada e ajudar nas compras; profissionais que ajudam com limpeza ou serviços como eletricista e tapeçaria. E tem também o professor de informática. “É um processo de inclusão, principalmente de inclusão, porque essa faixa está se sentindo excluída nos assuntos, no dia a dia, no que acontece”, diz Domingos, professor de informática.
Esse é o segredo do novo idoso. As empresas têm que entender que eles estão cada vez mais antenados, querem saber de tecnologia, mexer na internet e ainda acessar conteúdo. Quem tiver essa visão e souber oferecer serviços para que eles possam se manter ativos, vai se destacar no mercado.

Márcia enxergou longe e hoje vê a empresa crescer. “A gente tem observado que tem um crescimento mês a mês em torno de 30% a 40%. A gente espera no ano que vem dobrar o número de clientes atendidos”, revela Márcia Sena.
Fonte: G1
Share:

domingo, 2 de julho de 2017

Por que as dores aumentam nos dias frios? Saiba como se proteger


Estudos idealizados pela Universidade de Harvard comprovaram que há relação entre variações de pressão e temperatura com a intensidade de dores crônicas.

Pesquisas recentes desenvolvidas pelo centro de manejo de dor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comprovaram que há uma relação direta entre variações de pressão e temperatura com a frequência e a intensidade de dores crônicas. E essa teoria não é de hoje: há registros de Hipócrates, médico grego que viveu no século V a.C., considerado por muitos como o pai da medicina, sobre “a doença dos ventos úmidos”. Após ouvir diversas vezes queixas de seus pacientes sobre como as dores se tornavam mais latentes devido à ação das baixas temperaturas e umidade, chegou à conclusão que, de fato, havia uma piora significativa no quadro de pessoas que sofriam com dores crônicas.

Cientificamente, sabe-se que os tecidos musculares se contraem em resposta ao estímulo do sistema nervoso para que o nosso organismo consiga se “defender” do frio. Os vasos também se contraem, levando menos sangue às extremidades do corpo, o que acarreta uma diminuição do fluxo sanguíneo nas articulações e, por consequência, a manifestação da dor. “Existem, em várias áreas do nosso corpo, as terminações nervosas que podem ser termorreceptores, isto é, sensíveis ao frio e ao calor e nociceptores, receptores sensoriais da dor, esses últimos captam os estímulos dolorosos“, explica o Dr. Moisés Cohen, ortopedista do Instituto Cohen.

No caso das dores desencadeadas pela inflamação das articulações, ou seja, pacientes que possuem artrite, o frio é um importante agravante. Entretanto, pessoas que não possuem lesão prévia podem desenvolver uma sensibilidade quando submetidas a essas condições. “Isso pode acontecer devido a um fator genético, geralmente, são pessoas que já possuem uma predisposição a possuírem terminações nervosas mais exacerbadas devido à sequência dos seus genes. Geralmente, a maioria dos pacientes que são diagnosticados com a doença são do sexo feminino e possuem mais de 40 anos“, completa o Dr. Moisés: “As causas das dores crônicas nas articulações são muitas e podem ser desencadeadas por infecções, diabetes, até doenças reumatológicas e auto-imunes como lúpus. Pessoas que praticam atividade física com uma maior frequência ou estão acima do peso também devem se atentar para a possibilidade de sobrecarga das articuações.”

As formas indicadas de tratamento no início da doença após a realização do diagnóstico se concentram no alívio dos sintomas através da fisioterapia e de analgésicos. “Quando o desgaste da cartilagem da articulação é muito intenso, o procedimento cirúrgico pode ser indicado. Trata-se da artroscopia, que consiste numa limpeza articular. Neste caso, a articulação é substituída por uma prótese feita de um componente metálico, mas apenas quando o processo degenerativo alcança seu ápice”, conta o ortopedista.

Para quem sofre de dores crônicas, as indicações para enfrentar os dias mais frios são se concentram em formas de aquecer as articulações. “Tomar um banho quente, colocar bolsas de água quente sobre a área dolorida e se agasalhar bem constumam ser medidas que atenuam os sintomas”, indica o médico.
Dores neuropáticas

As dores neuropáticas também são desencadeadas por algum trauma ou lesão em um nervo periférico e, por isso, se agravam durante os dias frios. São decorrentes de várias doenças ou até mesmo tratamentos, conforme elucida a anestesiologista, Dra. Alexandra Raffaini: “Podem apresentar o problema pacientes que foram submetidos a quimioterapia, radioterapia ou que sofreram um AVC, portadores de doenças do sistema nervoso periférico e central e até mesmo os que desenvolveram um tumor capaz de pressionar determinada estrutura nervosa.”

Este tipo de dor é caracterizada por uma fisgada, queimação e choque. “Geralmente é acompanhada de formigamento e alteração de sensibilidade. A força motora também pode sofrer alterações, mas nem sempre acontece. Portanto, é fundamental que, antes do diagnóstico, seja descoberta a causa e a origem da dor, para se estabelecer um tratamento mais eficaz”, conta a médica.

Doenças como o diabetes, o uso contínuo de determinadas medicações e álcool podem ser considerados fatores de risco. As medidas preventivas são difíceis de serem tomadas, afinal, as dores são decorrentes de alguma patologia. “Uma forma de evitar um maior sofrimento em épocas de temperatura mais baixa é através do aquecimento das áreas e a prescrição de analgésicos de maior dosagem. Evitar entrar em contato com água gelada e não se expor ao frio também é indicado. O uso de luvas e meias quentes é extremamente importante, principalmente para aqueles que estão realizando quimioterapia. No caso de pacientes diabéticos, uma das formas de se prevenir é através do controle glicêmico”, finaliza a Dra. Alexandra.


Share:

Publicidade

Publicidade

Encontre-nos no Facebook

As Mais Acessadas

Lívia Abreu. Tecnologia do Blogger.