sexta-feira, 30 de junho de 2017

Três dicas para seu negócio atrair os idosos


Apesar de ser um país de população predominantemente jovem, é a faixa etária acima dos 60 anos é a que mais cresce no Brasil. Segundo o último censo do IBGE, mais de 12% da população é composta por pessoas da terceira idade.
As previsões dos órgãos de pesquisa apontam para um número cada vez maior no futuro. A expectativa de vida do brasileiro é de quase 75 anos. Estima-se que 30% da população tenha mais de 60 anos em 2050.
O aumento deste público pode ser uma oportunidade para muitos empreendedores. “Os idosos estão cada vez mais informados sobre seus direitos e buscam por qualidade de vida. Eles não se importam em pagar um valor mais alto, desde que o produto seja bom”, afirma Natani Carolina Silveira, pesquisadora pela USP e professora doutora na área de marketing para a terceira idade.
Quem deseja atrair os idosos para seu negócio deve ter consciência de que algumas adaptações e serviços personalizados são necessários para fidelizar o público. Nessa lista, Natani aponta algumas dicas para empreendedores que desejam focar seus negócios na “melhor idade”.
1.  Não subestime o idoso no atendimento
A idade avançada não significa que o idoso tenha expectativas diferentes de qualquer outro consumidor. Ele preza por um bom atendimento e não quer se sentir desrespeitado.
É importante treinar seus funcionários para agirem com cortesia e paciência. Como clientes, as pessoas da terceira idade desejam saber muitos detalhes sobre aquilo que estão consumindo. Mostrar irritação na hora de dar explicações vai afugentá-los e criar uma imagem negativa para a marca.
Segundo Natani, principalmente em negócios segmentados para esse público, as empresas precisam tomar cuidado para não confundir um tratamento diferenciado com infantilização. “Os idosos querem seriedade. Eles têm consciência da sua lucidez e desejam um atendimento que os reconheça como capazes e ativos”.
2 – Pense em um marketing específico
As pessoas estão se preparando cada vez mais para passarem dos 60 anos com qualidade. Por essa razão, os idosos desejam saber exatamente quais benefícios um determinado produto pode trazer. Se as vantagens não forem claras, eles não compram.
A chamada terceira idade compreende um grupo de diferentes faixas etárias.
Consequentemente, esse público não se comporta de maneira homogênea. Antes de pensar no marketing é necessário estudar qual faixa de idade você deseja atingir, o poder aquisitivo deste grupo e qual o melhor canal para se comunicar com ele.
Apesar dessas especificidades, há uma regra geral quando se trata de marketing para idosos: nunca faça associações com velhice ou representações cômicas sobre a idade. Mostrar sua importância como qualquer outro consumidor é fundamental.
3 – Deixe o seu negócio acessível
Com o passar dos anos, o corpo humano vai envelhecendo. Isso consequentemente implica em uma série de dificuldades naturais de mobilidade física e acessibilidade. Se o idoso não se sentir confortável, ou ficar impossibilitado fisicamente de acessar algum lugar ou produto, com certeza não irá retornar ao seu negócio. “A terceira idade gosta de se sentir segura e acolhida. Disponibilizar um bom número de vagas de estacionamento especiais e instalar elevadores para quem não pode subir escadas são medidas simples e que trazem um retorno positivo”, ressalta Natani.


Fonte: http://revistapegn.globo.com
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terça-feira, 27 de junho de 2017

Trabalho voluntário ajuda combater a depressão

Fazer a diferença na vida de alguém sem esperar algo em troca. Esse é o papel de homens, mulheres e idosos que atuam dedicando seu tempo e talento para causas de interesse social ou comunitário. Mas, a verdade é que esse tipo de trabalho é uma via de mão dupla. Ou seja, os benefícios não são apenas para o bem estar da pessoa que está recebendo carinho e atenção do voluntário.
O indivíduo que realiza o voluntariado também percebe diversos benefícios para o seu dia a dia como o aumenta da autoestima, diminuição da ansiedade e do estresse. Outro benefício é que ele pode ser um aliado no combate à depressão na terceira idade. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20% da população idosa sofre com depressão. No Brasil, o número gira em torno de 15%.
Esse problema está relacionado com o sentimento de exclusão social. Na terceira idade, a depressão é comum porque pode estar ligada com fatores biológicos, sociais ou psicológicos. Contudo, uma atividade eficaz para a modificação deste cenário é o trabalho voluntário.  Ao fazer um trabalho social você consegue construir laços e conhecer diferentes pessoas, o que ajuda a tornar a vida mais divertida e menos artificial.
Mais um benefício é que como através do trabalho social é possível demonstrar suas habilidades e experiências de vida através da ajuda e apoio a outras pessoas, acaba aumentando também a sua motivação para realizar tarefas no dia a dia.
1 em cada 4 pacientes não respondem ao tratamento, e os resultados só são obtidos de 1 a 2 meses de terapia, isso quando ela funciona. Por isso é indicado também o tratamento por estimulação transcraniana.
Outros benefícios:
  • Melhora a saúde mental e física;
  • Cria novas amizades;
  • É um passatempo;
  • Proporciona prazer;
  • Mantém a pessoa ativa;
  • Desenvolve suas habilidades;
  • Permite adquirir novos conhecimentos.
 Em quais locais é possível realizar o trabalho voluntário?
O trabalho voluntário permite que a pessoa lide com problemas absolutamente incomuns. Além disso, ao se envolver em um trabalho voluntário, você pode exercer funções diferentes das que realiza habitualmente, o que ajuda a melhorar o aprendizado e estimular o funcionamento da memória. Gostou das sugestões? Quer demonstrar a sua solidariedade e boa vontade com alguém? Então, veja os locais em que é possível trabalhar como voluntário:
  • Igrejas;
  • Nos bairros e nas comunidades;
  • Grupos de autoajuda;
  • Programas desenvolvidos por empresas;
  • Em hospitais;
  • Instituições e programas de melhoria da educação;
  • Instituições e programas voltados para as pessoas portadoras de necessidades especiais;
  • Instituições e programas que trabalham com a terceira idade;
  • Nos grupos e organizações de preservação do meio ambiente;
  • Nos grupos e movimentos de luta contra a violência;
  • Nos clubes e associações esportivas;
  • Nos movimentos de luta contra a pobreza;
  • Em programas promovidos por órgãos governamentais.

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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Cada um envelhece como quer


Ou você ainda acredita que maturidade não combina com diversidade?

Texto: Valéria Midena

No Brasil, não há mulher que já não tenha lido ou ouvido as inúmeras regras que ela deveria seguir a partir de seus 40 e poucos anos. Em especial sobre sua aparência, máximas se propagam à exaustão.

Cabelos são um tema recorrente:

“Depois de certa idade, toda mulher tem que clarear os cabelos. Sabe, as marcas, os vincos… cabelos mais claros suavizam a expressão, dão um aspecto mais jovem.”

“Uma coisa é homem com cabelos grisalhos: dá um certo ar de maturidade, fica até charmoso… mas mulher com cabelos grisalhos? Imagine, envelhece muito, parece desleixo.”

“À medida que aumenta sua idade, a mulher tem que diminuir o comprimento dos cabelos. Cabelos compridos só funcionam para as jovens.”

E quanto ao rosto?

“Sair de rosto lavado aos 20, 30 anos, é uma coisa… mas, depois dos 40, maquiagem é gênero de primeira necessidade — não pode ficar sem.”

“Como assim, ainda não usa Botox? Todo mundo usa! Vai ficar com aquelas linhas na testa?”

“Sobrancelha grossa só funciona até uns 30. Depois, tem que ir afinando… levanta o olhar, dá mais leveza.”

Sobre o vestir, também muitas observações:

“Biquíni? Só se estiver com tudo em cima… e ainda assim o maiô é sempre mais adequado.”

“Regata é um problema. Melhor não arriscar.”

“Saia tem que ser na altura dos joelhos, senão vão pensar que você está querendo parecer mais jovem.”

A origem dessas pseudo-verdades sobre o envelhecimento sempre me intrigou, tanto quanto o fato de que, invariavelmente, elas têm a mulher como objeto. Alguém já leu ou ouviu algo sobre como devem ser os cabelos de um homem após os 40 anos? Nem mesmo a constatação de que, a partir dessa idade, metade dos homens sequer tem cabelos, parece ser motivo de tanta atenção… Também nunca li nada sobre a bermuda correta ou o modelo de camiseta a ser evitado por um homem mais velho.

Com os valores da sociedade ocidental contemporânea vinculados a um ideal estético de beleza (que pressupõe perfeição) e a potência sexual, sucesso e fama, vivemos hoje a hipervalorização da juventude, que parece ser sinônimo de virtude. Como decorrência, a velhice passou a ser vista como defeito, já que representa a negação desses ideais — velhice está associada a feiúra, decadência e improdutividade. Mesmo palavras como ‘velhice’ ou ‘velho’(a), para se referir a pessoas com idade mais avançada, foram deixando de ser utilizadas, pois teriam uma conotação negativa (!!!). ‘Idoso’, ‘melhor idade’, ‘terceira idade’ e outros eufemismos de gosto duvidoso passaram a ser adotados.

Junte-se a isso uma cultura baseada em um modelo de dominação (do masculino sobre o feminino) e uma indústria que, interdisciplinarmente, se estrutura nessa mesma hipervalorização da juventude e na massificação do conceito de beleza para gerar lucros, e tem-se a explicação para a propagação automática das ‘verdades’ que reproduzi acima.

Basta uma leitura mais atenta dessas tais ‘regras’ para perceber a lógica nelas implícita: como toda mulher tem a obrigação de ser bela (= esteticamente perfeita), e como beleza é atributo da juventude, cabe às mulheres mais velhas esconder as marcas e os sinais de sua velhice (tentando, sempre, parecer mais jovens).

Oi?

Acreditar que existe um modelo de beleza é não aceitar as diferenças naturalmente presentes nos seres humanos. Mais, é não perceber que são justamente essas diferenças que conferem, a cada um de nós, uma beleza particular, única, qualquer que seja nossa idade.

Falando especificamente da maturidade, a crença num padrão estético ideal de envelhecimento é ainda mais absurda. É justamente na maturidade que a mulher está mais apropriada da sua beleza — ela já viveu muitas coisas: cortou o cabelo, deixou crescer, tingiu, enrolou, alisou, usou todos os comprimentos de saia, inúmeros modelos de biquíni, pegou pesado na maquiagem, defendeu a cara lavada… Ela também ficou insegura, testou um produto recomendado pela amiga, um procedimento indicado pelo dermatologista, ficou em dúvida em frente ao espelho, experimentou, gostou, não gostou… e fez suas escolhas.

Sim, a grande maioria das mulheres, quando chega aos 40 anos, sabe exatamente como e quando se sente bonita. Ela conhece sua beleza particular e única, e se reconhece por meio dela. Se reconhece em suas sobrancelhas, sejam elas grossas ou finas… Se reconhece em seus jeans, ou em suas saias longas, ou em seus saltos altos. Se reconhece na brincadeira de variar a cor e o comprimento dos cabelos, ou no conforto de mantê-los sempre iguais. Se reconhece no seu modo de ser e de se mostrar ao mundo.

E aí, de repente, tudo aquilo que ela levou tantos anos para aprender e entender sobre si mesma e sobre sua beleza passa a ser confrontado por uma sociedade pautada por valores completamente distorcidos. Uma crítica subliminar começa a permear seu cotidiano e ela se sente constantemente pressionada a corresponder a um determinado modelo. Para quê? Para que a sociedade não tenha que lidar com as diferenças? Para que a indústria seja mais lucrativa?

Ao se distanciar de suas crenças, de suas escolhas e preferências, a mulher se distancia de si mesma e se coloca numa prisão. Modelos culturais não são modelos de vida; é preciso refletir sobre eles, questioná-los, confrontá-los, transgredi-los.

Claro que não é fácil! Para confrontar modelos culturais não basta apenas a consciência, é preciso colocar energia — e energia gera tensão, que gera desconforto, que gera insegurança… Mas nada é mais libertador e prazeroso do que ser e se mostrar como a gente é.


De verdade? Danem-se as regras. Homem ou mulher, cada um envelhece como quer.

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terça-feira, 20 de junho de 2017

Vicente: 84 anos, recuperou floresta e fauna


Antonio Vicente, hoje prestes a completar 84 anos, recuperou fauna e flora de área desolada no interior de São Paulo.


Antonio Vicente era chamado de louco pelos vizinhos.


Afinal, quem compraria um pedaço de terra a 200 km de São Paulo para começar a plantar árvores?


"Quando comecei a plantar, as pessoas me diziam: 'você não viverá para comer as frutas, porque essas árvores vão demorar 20 anos para crescer'", conta Vicente ao repórter Gibby Zobel, do programa Outlook, do Serviço Mundial da BBC.


"Eu respondia: 'Vou plantar essas sementes, porque alguém plantou as que estou comendo agora. Vou plantá-las para que outros possam comê-las."


Vicente, prestes a completar 84 anos, comprou seu terreno em 1973, uma época na qual o governo militar oferecia facilidades de crédito para investimentos em tecnologia agrícola, com o objetivo de impulsionar a agricultura.


Mas sua ideia era exatamente a oposta.


Criado em uma família numerosa de agricultores, ele via com preocupação como a expansão dos campos destruía as fauna e flora locais, e como a falta de árvores afetava os recursos hídricos.


"Quando era criança, os agricultores cortavam as árvores para criar pastagens e pelo carvão. A água secou e nunca voltou", explica.


Pensei comigo: 'a água é o bem mais valioso, ninguém fabrica água e a população não para de crescer. O que vai acontecer? Ficaremos sem água."


As florestas são fundamentais para a preservação da água porque absorvem e retém esta matéria-prima em suas raízes. Além disso, evitam a erosão do solo.



Recuperação da floresta




Quando tinha 14 anos, Vicente saiu do campo e passou a trabalhar como ferreiro na cidade.


Com o dinheiro da venda de seu negócio, pôde comprar 30 hectares em uma região de planície perto de São Francisco Xavier, distrito de 5 mil habitantes que faz parte de São José dos Campos, no interior de São Paulo.


"A vida na cidade não era fácil", lembra ele.


"Acabei tendo de viver debaixo de uma árvore porque não tinha dinheiro para o aluguel. Tomava banho no rio e vivia debaixo da árvore, cercado de raposas e ratos. Juntei muitas folhas e fiz uma cama, onde dormi", diz Vicente.


"Mas nunca passei fome. Comia sanduíches de banana no café da manhã, almoço e jantar", acrescenta.


Após retornar ao campo, começou a plantar, uma por uma, cada uma das árvores que hoje formam a floresta úmida tropical com cerca de 50 mil unidades.


'Nadando contra a corrente'



Vicente nadava contra a corrente: durante os últimos 30 anos, em que se dedicou a reflorestar sua propriedade, cerca de 183 mil hectares de mata atlântica no Estado de São Paulo foram desflorestados para dar lugar à agricultura.


Segundo a Fundação Mata Atlântica SOS e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a mata atlântica cobria originalmente 69% do Estado de São Paulo.


Hoje, a proporção caiu para 14%.


E, ainda que esteja distante do pico de 2004, quando 27 mil hectares foram destruídos, o ritmo de desmatamento voltou a aumentar.


Entre agosto de 2015 e julho de 2016, por exemplo, foram destruídos 8 mil hectares de floresta - uma alta de 29% em relação ao ano anterior e o nível mais elevado desde 2008, segundo dados do Inpe.


Animais e água



Um quadro pendurado na parede da casa de Vicente serve de lembrança das mudanças que ele conseguiu com seu próprio esforço.


"Em 1973, não havia nada aqui, como você pode ver. Tudo era pastagem. Minha casa é a mais bonita de toda essa região, mas hoje não se pode tirar uma foto desse ângulo porque as árvores a encobrem, porque estão muito grandes", brinca Vicente.


Com o replantio, muitos animais reapareceram.


"Há tucanos, todo tipo de aves, pacas, esquilos, lagartos, gambás e, inclusive, javalis", enumera.


"Temos também uma onça pequena e uma jaguatirica, que come todas as galinhas", ri.


O mais importante, contudo, é que os cursos de água também voltaram a brotar.


Quando Vicente comprou o terreno, só havia uma fonte. Agora, há cerca de 20.



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sábado, 17 de junho de 2017

Os poderosos banhos de cravo da Índia

O Cravo da Índia é poderoso para limpar a aura. Ele tem grande poder para proporcionar vigor nas pessoas debilitadas por doenças, que são geradas por baixa energia vibracional, além de afastar o medo e a opressão. 


Os banhos de cravo da Índia são indicados para combater a inveja, o mau olhado, olho gordo, e afastar as energias negativas. O Cravo da Índia tem grande poder para repelir as coisas ruins.


O banho de Cravo da Índia é na sua essência um ótimo atrativo para energias vibracionais elevadas; também fortalece o profissional, o afetivo e o espiritual.


Os banhos de Cravo da Índia são fantásticos para fazer limpeza da aura, livramento das energias negativas, quedas emocionais e perda energética.
Esta maravilhosa erva tem o potencial de afastar a negatividade e atrair energias favoráveis ao amor, prosperidade, auto-estima, segurança e harmonia.


Banho de cravo para proteção: um punhado de cravo da índia, um litro de água.

Coloque a água para ferver e, quando tiver fervido, apague o fogo e acrescente o cravo. Deixe tampado em infusão descansando por alguns minutos até atingir uma temperatura boa para sua pele.


Em seguida, vá para o chuveiro e tome seu banho de higiene normalmente. Após o banho, desligue o chuveiro e jogue o banho de cravo sobre seu corpo do pescoço para baixo. Enquanto faz esse procedimento, imagine apenas coisas boas. Ao terminar, não enxágue o corpo, apenas seque-se com uma toalha limpa.


Os cravos usados devem ser descartados na terra, pois a terra tem energia para filtrar as densidades baixas e neutralizá-las.




Banho de cravo para atrair o amor: Três cravos-da-índia, duas gotas de óleo essêncial YlangYlang, para um litro de água.


Em seguida, vá para o chuveiro e tome seu banho de higiene normalmente. Após o banho, desligue o chuveiro e jogue o banho de cravo sobre seu corpo do pescoço para baixo.


Enquanto faz esse procedimento, imagine as portas se abrindo, vibre na frequência do amor, sinta o amor puro entrar em sua vida. Ao terminar, não enxágue o corpo, apenas seque-se com uma toalha limpa. Os cravos usados devem ser descartados na terra.




Banho de cravo para limpeza de ambientes: um litro de álcool, quatorze cravos-da-índia, três folhas de louro.


Coloque o louro e os cravos dentro do álcool, coloque em um armário que não pegue a claridade. Deixe descansar em local fechado por 9 dias. Depois disso, use essa mistura para borrifá-la no seu ambiente de trabalho ou em sua casa. Essa mistura também pode ser passada com um pano sobre móveis ou mesmo sobre o chão.


Banho de Cravo da Índia para proteção: Protege de ataques do mal, fortalecem o espírito, eleva as vibrações energéticas da Aura fechando-a:
Dois litros de água, três cravos, uma colher (chá) de mel, uma colher (chá) de erva-doce, uma rosa vermelha.


Coloque a água para ferver. Quando estiver fervendo, apague o fogo e acrescente os demais ingredientes, tampando até que a água fique morna.
  
Em seguida, vá para o chuveiro e tome seu banho de higiene normalmente. Após o banho, desligue o chuveiro e jogue o banho de cravo sobre seu corpo do pescoço para baixo.


Enquanto está no banho, sinta entrar na sua vida toda a vibração do amor, a prosperidade está ao seu alcance, seu corpo se harmoniza eliminando doenças e energias densas, que te retraem e sugam. Ao terminar, não enxague o corpo, apenas seque-se com uma toalha limpa.


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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Aprenda a como utilizar os incensos e quais são os melhores

Eles dão boas energias, são purificadores do ambiente e atraem boas vibrações. Aprenda que forma utilizar os incensos e quais os mais indicados para determinados fins.

COMO ACENDÊ-LO?

Tal como tudo o que está relacionado com a atração de energias, também os incensos devem ser utilizados de determinadas formas para que o seu poder invada de fato a sua vida.

Um incenso representa o sopro divino e antes de utilizá-lo, devemos mentalizar uma oração especial, direcionada àquilo que desejamos alcançar.


Ele deve ser aceso sempre com a mão esquerda. O ideal é que utilize um fósforo, pois isso significa que respeita o relacionamento com as forças espirituais ou celestiais.

Se deseja limpar um ambiente com o poder da fumaça do incenso, acenda-o como foi referido anteriormente e percorra todas as divisões da casa com ele na mão. Depois faça o percurso exatamente ao contrário. Ou seja, se começar na cozinha, termine o seu caminho de purificação também na cozinha.

Se não puder acender um incenso todos os dias, acenda pelo menos um de três em três dias, pois assim os espíritos inferiores não suportarão ficar num ambiente demasiado perfumado e vão querer afastar-se de locais purificados por incensos.


Aromas para todos os fins

Âmbar
 – Estimula a intuição a ajuda a escolher os caminhos mais corretos.

Anis estrelado – Para atrair a boa sorte na sua vida.
Arruda – Serve para aumentar a segurança em si mesmo e ajuda a ter proteção espiritual, eliminando todas as energias negativas do ambiente.
Acácia – Ajuda a ter um sono tranquilo, sem inquietações, nem pesadelos.
Absinto – Para além de proteger o amor, ajuda a ter clareza de pensamento.
Alecrim – Afasta pensamentos negativos, e purifica o ambiente de forma a abrir a sua mente.
Alfazema – Para além de transmitir tranquilidade, ajuda a manter o bom humor.
Almíscar – Torna a intuição mais apurada e aumenta a sorte e o sucesso na sua vida.
Angélica – Ajuda a proteger todos os campos da sua vida.
Artemísia – Dá clareza de pensamento.
Benjoim – Em qualquer área em que se move, ajuda-a a ter bastante criatividade.
Camomila – Acalma a impulsividade e ajuda a melhorar a sua vida a nível financeiro.
Canela – Purifica o ambiente e ajuda a resolver questões financeiras.
Cânfora – Elimina todas as energias negativas do ambiente e protege emocional e profissionalmente.
Cedro – Ajuda a aumentar a força física, purifica o ambiente, afasta energias negativas e protege quem tem negócios próprios.
Cipreste – Ajuda a aumentar os níveis de concentração, transmite segurança e equilíbrio e auxilia a fortuna.
Cravo – Harmoniza todo o ambiente, abrindo todos os caminhos da vida; afasta as energias negativas.
Erva-cidreira – Ajuda a encontrar o verdadeiro amor, a felicidade e promove o sucesso.
Erva-doce – Afasta as invejas, traz harmonia e transmite a paz.
Eucalipto – Promove uma verdadeira purificação do ambiente e renova as energias positivas no local.
Hortelã – Ajuda a promover a compreensão, auxilia na tomada de decisões importantes e anula todas as energias negativas.
Jasmim – Purifica o ambiente, aumenta a força física e melhora o sucesso.
Lírio – Aumenta a fertilidade, auxilia na gestação e crescimento.
Manjericão – Aumenta a prosperidade e a proteção na sua vida e atrai a sorte e a felicidade.
Mirra – Aumenta a intuição.
Noz moscada – Atrai o bom humor, o dinheiro e a justiça para a sua vida.
Orquídea – Purifica o ambiente profissional e ajuda a ter clareza de pensamento.
Olíbano – Ajuda a purificar o ambiente.
Patchuli – Atrai a abundância para a sua vida.
Pimenta da Jamaica – Harmoniza o ambiente no lar, atrai sorte e dinheiro.
Pinho – Aumenta a fertilidade e atrai sorte e proteção.
Rosa branca – Purifica o ambiente contra as energias negativas e acalma a impulsividade das pessoas que estão próximas.
Sândalo – Ajuda o seu poder intuitivo.
Sândalo branco – Aumenta a sua capacidade de meditação, sucesso e sorte.
Verbena – Tem o poder de atrair o amor para a sua vida.
Violeta – Afasta todas as energias negativas.
Ylang-Ylang – Potencializa a autoestima.

 

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sábado, 10 de junho de 2017

A importância de ficar à toa

O neurocientista Andrew Smart mostra, por meio de pesquisas com o cérebro, que, além de ajudar na criatividade, o ócio faz bem para a saúde e é fundamental para o autoconhecimento.

Quanto mais manuais se vendem sobre foco e produtividade, menos tempo livre parecemos ter. Será que estamos andando na direção errada? Essa é uma das perguntas levantadas pelo neurocientista americano Andrew Smart, de 39 anos, pesquisador da Universidade de Nova York. O interesse pela questão do foco e do gerenciamento do tempo veio após um estudo que fez propondo uma terapia não-medicamentosa para jovens com déficit de atenção.
  Com suas pesquisas sobre o funcionamento do cérebro quando estamos em repouso, Smart entra na lista dos defensores do ócio. Uma lista, aliás, que começa na Antiguidade, com os gregos que desprezavam o trabalho, chega até Paul Lafargue, genro de Karl Marx e autor do clássico O Direito à Preguiça, e, mais recentemente, até Domenico de Masi, de O Ócio Criativo. Assim como seus antecessores, Smart sugere que abandonemos o conceito de produtividade e propõe desperdiçar o tempo, não fazendo absolutamente nada. No livro Autopilot: The Art and Science of Doing Nothing ("Piloto automático: a arte e a ciência de não fazer nada"), ele parte de descobertas recentes da neurociência, além de inspiradas observações sobre o mundo das artes, para afirmar que o cérebro, quando não o ocupamos com tarefas específicas, continua trabalhando, em uma espécie de "piloto automático". E isso é necessário para processarmos as emoções e informações que recebemos. Daí a importância de ficar à toa, defende. Já traduzido para várias línguas, Autopilot terá uma edição brasileira em breve, pela Editora Geração.
Em seu livro, você afirma que a mente é mais ativa quando descansamos. O que ocorre no cérebro quando estamos assim?
Quando diminuímos o estímulo ou a atividade mental, nossa mente começa a vagar. Nisso, uma grande rede neural, chamada default mode network (rede em modo normal, em tradução livre) torna-se mais ativa. A taxa metabólica do cérebro não muda muito entre o repouso e a atividade mental focada - só uns 0,5%. Isso quer dizer que a cabeça está sempre ativa, mesmo quando não há nada no ambiente externo para processar. Minha hipótese é de que ficar ocioso permite nos tornarmos conscientes de mais operações cerebrais inconscientes - como nossas emoções, nossa identidade. Isso porque a mente não necessita processar informação externa e pode voltar a atenção para dentro.
Esse mecanismo é o mesmo de quando estamos dormindo?
Eu diria que há uma grande diferença entre o adormecimento e o ócio. Durante o sono profundo, estamos inconscientes e a atividade cerebral global é drasticamente diferente de se estar acordado; os sistemas sensórios são desligados nesse momento. Porém, é claro que sonhar acordado pode facilmente atingir os primeiros estágios do sono leve. E é aqui, acredito, que o cérebro começa a se embaralhar aleatoriamente e a processar toda a informação recém-encontrada, e essas coisas podem penetrar em nossa percepção - elas podem atravessar o limiar até a consciência. Mais uma vez, isso se deve ao fato de que nossas mentes estão liberadas de ter que enfrentar o "desafio do momento" do ambiente externo.
É comum sentir-se desconfortável com os próprios pensamentos quando se fica ocioso?
É verdade que estudos mostram que as pessoas ficam infelizes quando a mente vagueia. E isso é frequentemente usado como argumento para treinarmos nosso cérebro a ganhar maior controle de nossa atenção para que sejamos mais produtivos. Também é importante notar que a razão por que nossa mente vagueia é que o cérebro naturalmente alterna entre diferentes estados de atenção ao longo do dia. Assim, por exemplo, dificilmente poderíamos manter foco constante em algo por mais de uma hora, quando nossa rede em modo padrão interromperá nossa atenção. Além disso, nossa compulsão à multitarefa reduz a habilidade de suster atenção. Não se pode ter ambos: se você quer ser multitarefa, destruirá sua habilidade de manter o foco. Ainda assim, estamos convencidos de que nosso cérebro deve ser domado e induzido à produtividade. Eu discordo disso. Acho que cada um deve aprender a compreender o próprio ritmo. Quando a mente começa a divagar, perceba até onde ela vai! Entendo que isso pode ser desconfortável em um primeiro momento, porque você está abrindo mão do controle de seus pensamentos. Mas acredito que é aí que a inspiração verdadeiramente acontece. Quando permitimos que nosso cérebro realize aquilo que, naturalmente, ele de fato faz.
Então nunca se permitir um tempo de descanso pode ser prejudicial?
Colocar a cabeça constantemente num estado de vigilância é muito perigoso a longo prazo. Só como exemplo, uma recente revisão sistemática de todos os estudos clínicos sobre horas de trabalho e doença cardíaca coronária mostrou que as pessoas que trabalham mais horas têm 40% de risco extra de doença do coração. Isso é quase tão grave quanto fumar. Acho que quando realmente podemos ficar ociosos sem culpa ou vergonha, nosso cérebro pode processar toda a energia emocional - e a princípio isso pode parecer estranho. Mas é certamente benéfico para nossa saúde física e mental a longo prazo.
A psicanálise ou algum outro método pode nos ajudar a suportar essa dificuldade de ficar à toa?
Acho que a psicanálise é muito interessante, porque a neurociência está de alguma forma confirmando, na verdade, o que Freud pensou: nosso inconsciente está fazendo muito mais do que supomos. Mas minha perspectiva pessoal é que explorar ativamente nosso inconsciente pode realmente não ser necessário - pelo ócio, simplesmente, já estamos fazendo um tipo de psicanálise automática em nós mesmos. E talvez seja por isso que as pessoas não gostem disso.
Podemos dizer que esse é um caminho para o autoconhecimento?
Acredito, conforme mencionei, que as regiões do cérebro associadas à autorrepresentação estão extremamente ativas durante o repouso. Isso pode significar que nossa autorrepresentação pode se tornar mais aparente a nós no ócio porque, como partes da rede neural em modo normal, essa informação pode adentrar a consciência quando estamos à toa. Assim acredito, como [o poeta Rainer Maria] Rilke entendia, que o descanso é um meio de explorar a si mesmo e descobrir o que seu cérebro tem a dizer para a consciência sobre você.
O tédio costuma estar relacionado a não fazer nada. Você acha que isso é algo bom ou ruim?
Acho que é um espectro. Minha motivação na escrita do livro foi a percepção de que atualmente estamos sobrecarregados no trabalho e crescentemente em nossa vida privada. Tudo isso por conta da tecnologia móvel que nos força a estar disponível todo o tempo. As empresas esperam que as pessoas tornem-se ultraeficientes e produtivas integralmente, e ao mesmo tempo todo mundo quer ser inovador - e, como mencionei antes, não se pode ter ambos. Eficiência e inovação são forças opostas. Minha visão é a de que seres humanos são naturalmente criativos e inovadores. Acho que a ideia de eficiência é muito inumana, por isso é tão difícil fazer as pessoas tornarem-se assim, pelo menos no trabalho. Claro que humanos são extremamente eficientes em caminhar longas distâncias, segurar objetos e falar - isso é o que adquirimos com a evolução. Não somos porém tão bons assim em sentar diante de escrivaninhas por oito horas seguidas preenchendo planilhas ou sendo multitarefas, e de fato essas coisas podem ser prejudiciais. Há também o que eu chamaria de um certo prestígio associado a estar muito ocupado, como um modo de demonstrar seu status: "veja como sou ocupado! Sou uma pessoa muito importante e bem-sucedida."
Como você lida com o tédio?
Acredito que já não temos mais tempo de sacar o que realmente nos interessa, e acho que estar enfastiado resulta de não ser curioso ou interessado nas coisas. Mas não dá para culpar a pessoa que trabalha o dia todo fazendo coisas sem significado - e chega em casa exausta -, por não ter outros interesses. Quando perder o emprego, ela com certeza ficará entediada. Eu raramente fico, mas ao mesmo tempo me interesso por tudo. Isso também pode ser um problema porque tenho dificuldade em focar. Se fico entediado, há tantas coisas que quero aprender que tento voltar àquelas que comecei, mas ainda não progredi.
Será que devíamos fazer mais coisas por diversão, em vez de focar tanto em nossa vida profissional?
Sim, concordo. Não estou certo em termos de atividade neural, mas certamente encorajaria todo mundo a buscar atividades que lhes são interessantes, prazerosas e recompensadoras. Acho que mesmo quando você trabalha em algo que lhe desperta paixão, você precisa de folgas! E eu ecoo a visão dos pensadores iluministas - passando por Marx e pelos anarquistas do século 19. Eles acreditavam que aquilo que você faz na vida - e não parte naturalmente de você - não lhe fará bem, e será estranho. O propósito da vida é apenas trabalhar? Acho que não. Mas a ninguém é dado falar sobre isso. Todos tentam parecer alguém superdevotado e ambicioso porque tememos ficar desempregados. Claro que existem pessoas apaixonadas, especialmente nas artes e nas ciências, que fazem o que fazem independentemente se são pagas ou não. Mas, mesmo nesses campos, a escassez dos recursos força o ser humano a se tornar carreirista. Um exemplo que cito no meu livro é o de Francis Crick, descobridor do DNA. Ele detestava o negócio administrativo e queria passar a vida como um eterno estudante graduado.
No seu livro, você diz que deveríamos mudar o modo como trabalhamos. Que tipo de mudança sugere?
Acredito que coisas como a desigualdade de riquezas e o tipo de economia de privilégios que temos impedem as pessoas de realmente descobrirem o que gostam de fazer - ou não fazer, conforme o caso. De uma perspectiva prática é muito difícil oferecer ideias, mas economistas como Keynes propuseram uma semana de trabalho de 15 horas. Oscar Wilde escreveu em A Alma do Homem sob o Socialismo que a meta da vida não é o labor, mas a diversão, e assumia que a tecnologia deveria trabalhar para a humanidade, em vez de o contrário. Mas eu proporia mesmo algo radical, como abolir as ocupações escravagistas e permitir às pessoas formarem cooperativas artesanais ou associações livres. Isso pode soar como se eu quisesse retornar a um estado revolucionário pré-industrial. Mas, ao contrário, pensadores como Nassim Taleb, que escreveu o Cisne Negro, acreditam que a escala e complexidade de nosso atual sistema o torna extremamente frágil, e que estamos sempre a um pequeno passo do colapso. Ele é contra a larga escala, e advoga por uma economia bem mais artesanal.
Como você lida com a mídia social, os celulares e tudo que ameaça seus momentos de relaxamento?
Sou péssimo nisso. Eu tuíto o tempo todo. Em parte para promover meu livro, mas também para receber notícias. E adoro brincar com os outros no Twitter. Eu cheguei a conhecer pessoas muito interessantes assim e fui convidado a dar palestras. Eu não uso demais o celular simplesmente porque estou sempre perdendo o aparelho. Mas percebo que, quando consigo me afastar dos equipamentos digitais por longos períodos, me sinto muito melhor.
Einstein dizia que a genialidade é feita de 10% de inspiração e 90% de transpiração. Como essa noção se alinha à sua visão do ócio e dos momentos de insight?
Bem, o Einstein é interessante porque dizia que, quando estava realmente tentando decifrar algo, ele ia dormir. Ele também sabia que o cérebro necessita estar disperso para encontrar soluções. Há um equilíbrio, certamente: você precisa do ócio para ser criativo, mas, assim que tem uma ideia, precisa focar para dar-lhe alguma existência fora da sua cabeça. Isso pode depender da atividade, mas, para coisas como resolver problemas complexos de matemática ou ciência, - ou mesmo no caso de Einstein, reimaginar completamente a estrutura do universo -, esses períodos de ócio disperso são essenciais.
Trabalhar menos é uma exceção destinada apenas a poucos?
Essa é uma questão muito relevante para mim, e não acho que seja possível tratar as consequências de saúde sem resolver as razões econômicas para a baixa remuneração. Concordo que as classes operárias não podem se permitir trabalhar menos. Mas eu também acho que o ócio deveria ser um direito, e certamente, se não tivermos extrema desigualdade, mais pessoas poderão se permitir ficar à toa. Tenho para mim que deveríamos reestruturar completamente nossas economias, mas essa é naturalmente uma questão a longo prazo. No curto prazo, como disse o sociólogo Immanuel Wallerstein, será que queremos uma economia baseada no espírito de Porto Alegre (o Fórum Social Mundial) ou de Davos (o Fórum Econômico Mundial)? Eu, pelo menos, acredito que o espírito do fórum de Porto Alegre é realmente muito mais humano e possibilitaria às pessoas a liberdade de trabalhar um pouco menos e descobrir quem elas são, ser sociáveis e mais criativas. Não estou certo sobre o que deveria vir antes: a luta por melhores salários ou por menos trabalho. Isso porque incrementar marginalmente seu salário parece sempre levar a muito mais trabalho em proporção à remuneração, já que as empresas precisam a todo momentos maximizar os lucros, sociais ou ambientais, a todo custo.
Existem argumentos além da inovação que poderiam convencer as empresas a estender o ócio à totalidade de seus funcionários?
Há centenas de estudos que mostram de uma maneira ou de outra que estar sob estresse e sobrecarga de trabalho é tão perigoso quanto coisas como fumar. Mas as empresas ignoram totalmente esse tipo de conhecimento porque é contrário a seus interesses. A ciência de por que as empresas deveriam estender o ócio a todo mundo é muito clara, se elas quiserem ler e compreender. Elas poderão não atingir suas metas arbitrárias de performance todo mês, mas os empregados estariam mais contentes e saudáveis, e a longo prazo mais produtivos.
Você tem dicas para quem quer trazer isso para a rotina?
Eu diria: quando você está trabalhando e nota que sua atenção começa a saltar da tela do computador, ou está numa reunião e perde o foco da apresentação de PowerPoint, em vez de lutar para recuperar a atenção, deixe sua mente ir e veja o que acontece. Ou, então, olhe pela janela por um instante. Sempre se pode encontrar lugares escondidos, talvez mesmo no banheiro, para divagar. Mas, de modo geral, um jeito de fazer isso seria simplesmente ter menos coisas para fazer e permitir-se dias inteiros sem ter absolutamente nada planejado.
E isso está de alguma forma relacionado à felicidade?
Essa é uma pergunta difícil. As pessoas supõem, e são doutrinadas a acreditar, que a felicidade virá quando tiverem muito dinheiro, uma carreira de prestígio ou conquistarem muito. Mas as pesquisas mostram que não é assim. Em outras palavras, as coisas que nos fariam felizes não fazem. O que realmente importa são os amigos, as conexões sociais, e algum tipo de propósito. Acho que a liberdade de estar ocioso é parte de estar contente. Quando tenho controle do meu tempo, aí é quando me sinto feliz.

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domingo, 4 de junho de 2017

Dicas para prevenir fraturas

A idade da população está aumentando com a evolução da medicina. Com isso, o número de quedas e fraturas nesse grupo de pessoas provoca grande aumento do número de internações hospitalares e o custo médico em geral.

O envelhecimento populacional passa a ser um problema de saúde pública, já que um idoso acima de 75 anos tem 32% de chance de queda e 34% dessas quedas provocam algum tipo de fratura. Quase METADE desses acidentes acontece no trajeto entre o banheiro e o quarto, principalmente à noite.

Quedas que provocam fraturas instáveis na região do quadril em idosos demandam tratamento cirúrgico. E desses operados, 1/3 ficam curados, 1/3 caminham mal por conta da fratura e 1/3 morrem em 1 ano.

Num estudo de 2016 sobre fatores de risco para mortalidade daqueles internados com fraturas, constatou-se que a maioria das fraturas ocorreu em casa. E mais da metade dos casos simplesmente caiu ao solo.  Mudanças nos hábitos pessoais e na residência são necessárias:
HÁBITOS PESSOAIS
Utilizar dispositivos para auxílio à marcha, como bengalas, andadores e cadeiras de roda.
Ter disponível pegadores para evitar abaixar-se ao solo.
Cuidado com os medicamentos. Muitos têm a mesma cor. Podem ser confundidos e ingeridos inadequadamente. Ter recipientes próprios para armazená-los e prepará-los antecipadamente (ex: com uma semana de antecedência) e num recipiente apropriado ajuda muito a evitar enganos.Medicações psicotrópicas devem ter cuidado redobrado. Enganos na ingestão ou a ingestão de múltiplos medicamentos psicotrópicos devem ser bem avaliada e evitada ao máximo. Consultas frequentes ao médico que os prescreveu é forma de ajustar doses e evitar problemas com seu uso.
Exames laboratoriais frequentes e a visita ao médico podem ajudar a evitar a anemia, assim como orientação da correta alimentação, tão mais importante que medicamentos.
Estar em dia com seu oftalmologista também ajuda a evitar quedas por não enxergar corretamente os obstáculos pelo caminho.
EM CASA
Quintal: corrimãos ajudam a realização de caminhadas evitando isolamento dentro de casa.
Evitar desníveis ou escadas. Pode-se adaptar o local com rampas com corrimãos ao invés de degraus. Se houver falta de iluminação, colocar luzes de balizamento ou mesmo pintar faixas.
Escadas: corrimãos que cubram toda a extensão da escada ou rampa (também ajuda o deficiente visual a ter certeza do final do caminho).
Evitar tapetes e carpetes no início ou no fim de um lance de escadas.
Piso antiderrapante utilizando material próprio colado ao solo é medida importante a ser tomada.
Quarto: a altura correta da cama é quando o idoso consegue sentar na beira e toca facilmente os pés no solo.
Interruptores de luz ao alcance da mão são muito importantes.
Barras de apoio para levantar-se dão mais segurança ao entrar e sair da cama.
Armários em altura que facilite seu acesso e janelas leves e simples de abrir.
Lavanderia: Armários de fácil acesso e organizados. Eletrodomésticos em altura que permita seu manuseio.
O varal de teto deve permitir o manuseio individual. Os que descem em conjunto podem ser pesados e perigosos.
Tábuas de passar roupa em altura regulável, onde o braço do usuário fique em 90 graus de flexão dão mais estabilidade e evitam acidentes.
Cozinha: Torneiras com alavanca facilitam seu manuseio e bancada do fogão com altura de 80cm facilitam as atividades culinárias.
Utensílios mais usados em armários de fácil acesso. Pratos de plástico e copos inquebráveis.
Panelas com alças nas duas laterais ajudam a dividir o peso.Não se deve subir em bancos para pegar coisas fora do alcance. Verificar constantemente os bicos de gás é medida importantíssima.
O uso de facas deve ser o mínimo possível.
Banheiro: trancas que abrem por dentro e por fora ajudam se o idoso passar mal e cair.
Vaso sanitário em altura elevada facilita levantar-se. Isso consegue-se com elevador de vaso sanitário ou com base elevada de alvenaria.
Barras de apoio laterais devem ser instaladas.
Piso antiderrapante e fosco diminui o risco de queda.
No box, porta de correr sem degrau ou obstáculo aos pés, adesivos antiderrapantes no seu interior, barras de apoio, banco ou cadeiras especiais de banho.
MEDIDAS GERAIS
O maior cuidado com tapetes soltos deve ser prioritário.
Em uma casa de dois pisos, pode-se mudar o quarto do idoso para o andar de baixo, diminuindo assim subidas e descidas.
Produtos de limpeza que deixem o piso escorregadio devem ser evitados, assim como cera ou deixar o piso molhado.
Corrimãos por toda a casa dão independência e segurança a um idoso.
Iluminação é importante em todos os cômodos da casa. Interruptores devem ser fáceis de ser acionados.
Maçanetas do tipo alavanca são melhores que as do tipo bola.
Evitar andar somente de meias ou com sapatos mal ajustados.
Evitar soleiras das portas não nivelados com o chão.
Evitar fios elétricos ou de telefone no chão.
Enxugar imediatamente água derramada ou usar o rodo.

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