sábado, 31 de dezembro de 2016

Um Feliz Ano Novo

O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos… Mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco!
Assim, neste novo ano que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos… Em busca de um mundo melhor, cheio de paz, saúde, compreensão e muito amor.
O ano se finda e tão logo o outro se inicia… E neste ciclo do “ir” e “vir” o tempo passa… E como passa! Os anos se esvaem… E nem sempre estamos atentos ao que realmente importa.
Deixe a vida fluir e perceba entre tantas exigências do cotidiano o que é indispensável para você!
Ponha de lado o passado e até mesmo o presente! E crie uma nova vida… Um novo dia… Um novo ano que ora se inicia! Crie um novo quadro para você! Crie, parte por parte… Em sua mente… Até que tenha um quadro perfeito para o futuro… Que está logo além do presente. E assim dê início a uma nova jornada! Que o levará a uma nova vida, a um novo lar… E aos novos progressos na vida! Você logo verá esta realidade, e assim encontrará a maior felicidade… E recompensa…
Que o Ano Novo renova nossas esperanças, e que a estrela crística resplandeça em nossas vidas e o fulgor dos nossos corações unidos intensifique a manifestação de um Ano Novo repleto de vitórias! E que o resplendor dessa chama seja como a tocha que ilumina nossos caminhos para a construção de um futuro, repleto de alegrias! E assim tenhamos um mundo melhor!
A todos vocês companheiros (as) que temos o mesmo ideal, amigos (as) que já fazem parte da minha vida, desejo que as experiências próximas de um Ano Novo lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita paz em seu contínuo despertar.
Um feliz Ano Novo

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Viaja Mais Melhor Idade


O Viaja Mais Melhor Idade é uma iniciativa do Ministério do Turismo para facilitar a inclusão no mercado de viagens das pessoas com mais de 60 anos, aposentados e pensionistas. Descontos, condições especiais e serviços personalizados proporcionaram a esse público a chance usufruírem dos benefícios da atividade turística.

O projeto, teve sua primeira edição aberta em 2007. Como resultado, foi constatado o aumento das taxas de ocupação dos prestadores de serviços turísticos e, consequentemente, a redução dos efeitos da sazonalidade no setor. Até o encerramento, em 2010, foram vendidos cerca de 600 mil pacotes turísticos, gerando mais de R$ 531 milhões. 

Para a segunda edição do VMMI, lançada em 2013, foi elaborado um portal de ofertas com descontos e vantagens exclusivas para o público do projeto: www.viajamais.gov.br. Até o final de 2015, o portal obteve mais de 485 mil acessos, sendo oferecidas mais de 500 ofertas para 95 destinos brasileiros. 

Acesse o portal do Ministério do Turismo para saber mais sobre seus projetos e ações www.turismo.gov.br.


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sábado, 24 de dezembro de 2016

Natal de Paz


Este é um momento de paz, onde todas as pessoas se abraçam, se entendem, se cumprimentam e buscam novos sonhos, para tentarem ser felizes de verdade. 

Neste momento onde Deus se faz presente em cada oração, cada família, em todos os lares, eu também gostaria de expressar o meu carinho por você.

Quero desejar que os seus passos estejam sempre amparados pelos querubins e arcanjos que têm a missão de caminhar com você. Que segurem firme em suas mãos, para que os seus pés nunca venham a tropeçar no meio do caminho.

Que neste Natal você possa sentir a presença de Deus, da paz, do amor e do perdão. Feliz Natal, na paz de Deus, que pode todas as coisas; pois, para o Senhor nada é impossível! Desejo que você realize os seus ideais.
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Os cães nunca morrem, dormem junto ao nosso coração


Enfrentar a morte de um animal supõe ter que passar por um luto muito similar ao que passamos quando perdemos uma pessoa. Sabemos que falar nestes termos será imcompreensível para muitos, já que alguns não entendem a transcendência que os animais podem chegar a ter em nossas vidas. Mas, provavelmente, essas pessoas não estarão lendo este artigo.
O vazio provocado pela perda de grande parte da nossa alegria é um abismo que, antes, era recheado de felicidade cotidiana, fazendo parte da nossa rotina e, às vezes, até mesmo de nosso alívio emocional.
Nunca pediu nada em troca. Só um amor que não entende de egoísmos, só uma carícia ao chegar em casa, um olhar cúmplice, um espaço no sofá.  Os animais de estimação não sabem do passado ou do futuro, mas compreendem e têm interiorizada essa linguagem universal que, às vezes, nós esquecemos: as emoções.
Era o cúmplice mais fiel de nossas carícias, companheiro que se aninhava aos pés da cama. O primeiro a acordar e o último a quem dávamos boa noite. Era o velhinho da casa que sabia ler, com seu olhar, a tristeza, ao mesmo tempo que a afastava.
Como não sofrer por sua perda? Seu vazio nunca poderá ser preenchido. Será essa ferida em nossas fotos e essa lembrança que, ainda que dolorosa, pouco a pouco encherá sua memória de cenas incríveis, de emoções únicas que farão sua vida melhor. Mais plena.
Falemos hoje desse assunto. Vamos compartilhar alguns recursos para enfrentar a morte de nossos animais de estimação.

1. Sinta-se livre para chorar e se expressar

Há quem não se atreva a dizer que seu sofrimento ou desânimo se deve à perda de seu animal de estimação. Não importa se for um cão, um gato ou um cavalo.
Era um ser vivo que fazia parte do nosso dia a dia, do nosso coração. Consequentemente, não tenha medo de usar palavras sinceras para expressar a dor que você está sentindo. É verdade que nem todo mundo irá compreendê-lo, mas muitas pessoas conseguirão entender o que você está sentindo.
E o fato do resto das pessoas não compreenderem é problema delas. Sua realidade é sua e, como tal, você deve senti-la, tratá-la, vivê-la e controlá-la. Vamos viver o mesmo luto com qualquer outra perda, então haverá uma fase de negação, outra de raiva, outra de tristeza até que, finalmente, apareça a aceitação.
Chore o quanto você precisar e tenha sempre em conta o resto dos membros de sua família. Dê atenção às crianças, permita que expressem suas emoções, responda todas as suas perguntas e canalize todo o sofrimento que, provavelmente, elas sentem em seu interior.
Dê nome a cada emoção, expresse em palavras o que vier à sua mente e sobretudo, evite uma coisa: sentir-se culpado. Há momentos em que, quando um de nossos animais de estimação falece, nos perguntamos se poderíamos ter feito mais, se não erramos em alguma coisa.
Evite ficar obcecado com isso. Você fez tudo de melhor por ele e sabe, com segurança, que seu animal lhe agradeceria, principalmente por todo o amor que você tem por ele. Sua vida foi plena e isso foi graças a você.

2. Aprenda a viver com a rotina

Isso é o mais difícil de enfrentar. Nosso cão, nosso gato era parte fundamental de nossa rotina, era nossa sombra, nosso cúmplice, nosso espião e nosso pequeno companheiro de abraços, brincadeiras e carícias.
Os cães nunca morrem, vivem em nosso coração
Você deve saber muito claramente que o que vai ser mais difícil é controlar a dor ao ter que seguir com a rotina sem ele ou ela. Consequentemente, o que você deve fazer nos primeiros dias é NÃO evitar estes costumes.
Se, ao chegar em casa, você se sentava no sofá com ele, continue fazendo isso. Se você saía para passear com ele no parque em determinados horários, faça isso durante alguns dias. Será uma forma de despedida, de dizer adeus, mas guardando a memória das melhores lembranças. Pense em como ele o recebia em casa e em como ele passeava ao seu lado. Fique com esses bons momentos para deixar que outras rotinas, pouco a pouco, cheguem ao seu dia a dia.
Sorria quando se lembrar dele/dela. NÃO fique com o sofrimento dos últimos dias, com a doença ou com o declínio de sua saúde, mas sim com os sentimentos que ele despertou em você, com o melhor do animal. Fique com aquilo que o tornou mais humano, com o carinho incondicional que ele ensinou.

3. Seu amigo não pode ser substituído

Não tente fazer isso. Quando um de seus bichinhos falecer, não vá imediatamente procurar outro animal para adotar, para aliviar a dor. Os animais, assim como as pessoas, não podem ser substituídos.
Seu cão, seu gato é único, com suas características, com seu caráter, com tudo aquilo que lhe proporcionou: como tal, deixará uma marca em sua memória.
Assim, permita passar o tempo que precisar antes de adotar novamente, isso se você desejar fazê-lo. Nunca será possível substituir ou preencher o vazio com outra vida. Cada animal é excepcional e nos enriquecerá com sua presença, sua respiração, sua alegria… Não se esqueça disso.
Os cães nunca morrem, vivem em nosso coração

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo. Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões

Por Ana Fraiman, Mestre em Psicologia Social pela USP

A ordem era essa: em busca de melhores oportunidades, vinham para as cidades os filhos mais crescidos e não necessariamente os mais fortes, que logo traziam seus irmãos, que logo traziam seus pais e moravam todos sob um mesmo teto, até que a vida e o trabalho duro e honesto lhes propiciassem melhores condições. Este senhor, com olhos sonhadores, rememorava com saudade os tempos em que cavavam buracos nas terras e ali dormiam, cheios de sonho que lhes fortalecia os músculos cansados. Não importava dormir ao relento. Cediam ao cansaço sob a luz das estrelas e das esperanças.
A evasão dos mais jovens em busca de recursos de sobrevivência e de desenvolvimento, sempre ocorreu. Trabalho, estudos, fugas das guerras e perseguições, a seca e a fome brutal, desde que o mundo é mundo pressionou os jovens a abandonarem o lar paterno. Também os jovens fugiram da violência e brutalidade de seus pais ignorantes e de mau gênio. Nada disso, porém, era vivido como abandono: era rompimento nos casos mais drásticos. Era separação vivida como intervalo, breve ou tornado definitivo, caso a vida não lhes concedesse condição futura de reencontro, de reunião. 
Separação e responsabilidade
Assim como os pais deixavam e, ainda deixam seus filhos em mãos de outros familiares, ao partirem em busca de melhores condições de vida, de trabalho e estudos, houve filhos que se separaram de seus pais. Em geral, porém, isso não é percebido como abandono emocional. Não há descaso nem esquecimento. Os filhos que partem e partiam, também assumiam responsabilidades pesadas de ampará-los e aos irmãos mais jovens. Gratidão e retorno, em forma de cuidados ainda que à distância. Mesmo quando um filho não está presente na vida de seus pais, sua voz ao telefone, agora enviada pelas modernas tecnologias e, com ela as imagens nas telinhas, carrega a melodia do afeto, da saudade e da genuína preocupação. E os mais velhos nutrem seus corações e curam as feridas de suas almas, por que se sentem amados e podem abençoá-los. Nos tempos de hoje, porém, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de ‘pais órfãos de filhos’. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança. Mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – mas da crença de que seus pais se bastam. 
Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a ‘presença a troco de nada, só para ficar junto’, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhar de valores e interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. Vida líquida, como diz Zygmunt Bauman, sociólogo polonês. Instalou-se e aprofundou-se nos pais, nem tão velhos assim, o sentimento de abandono. E de desespero. O universo de relacionamento nas sociedades líquidas assegura a insegurança permanente e monta uma armadilha em que redes sociais são suficientes para gerar controle e sentimento de pertença. Não passam, porém de ilusões que mascaram as distâncias interpessoais que se acentuam e que esvaziam de afeto, mesmo aquelas que são primordiais: entre pais e filhos e entre irmãos. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ‘não querem incomodar ninguém’, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da ‘falta de tempo’ torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar. 
A irritação por precisar mudar alguns hábitos. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões. Desde os poucos minutos dos sinais luminosos para se atravessar uma rua, até as grandes filas nos supermercados, a dificuldade de caminhar por calçadas quebradas e a hesitação ao digitar uma senha de computador, qualquer coisa que tire o adulto de seu tempo de trabalho e do seu lazer, ao acompanhar os pais, é causa de irritação. Inclusive por que o próprio lazer, igualmente, é executado com horário marcado e em espaço determinado. Nas salas de espera veem-se os idosos calados e seus filhos entretidos nos seus jornais, revistas, tablets e celulares. Vive-se uma vida velocíssima, em que quase todo o tempo do simples existir deve ser vertido para tempo útil, entendendo-se tempo útil como aquele que também é investido nas redes sociais. Enquanto isso, para os mais velhos o relógio gira mais lento, à medida que percebem, eles próprios, irem passando pelo tempo. O tempo para estar parado, o tempo da fruição está limitado. Os adultos correm para diminuir suas ansiosas marchas em aulas de meditação. Os mais velhos têm tempo sobrante para escutar os outros, ou para lerem seus livros, a Bíblia, tudo aquilo que possa requerer reflexão. Ou somente uma leve distração. Os idosos leem o de que gostam. Adultos devoram artigos, revistas e informações sobre o seu trabalho, em suas hiper especializações. Têm que estar a par de tudo just in time – o que não significa exatamente saber, posto que existe grande diferença entre saber e tomar conhecimento. Já, os mais velhos querem mais é se livrar do excesso de conhecimento e manter suas mentes mais abertas e em repouso. Ou, então, focadas naquilo que realmente lhes faz bem como pessoa. Restam poucos interesses em comum a compartilhar. Idosos precisam de tempo para fazer nada e, simplesmente recordar. Idosos apreciam prosear. Adultos têm necessidade de dizer e de contar. A prosa poética e contemplativa ausentou-se do seu dia a dia. Ela não é útil, não produz resultados palpáveis. 
A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz.
Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bemvindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas as gerações em conflito se infringem. Por vezes a estratégia de condutas desviantes dão certo, para os adolescentes conseguirem trazer seus pais para mais perto, enquanto os mais idosos caem doentes, necessitando – objetivamente – de cuidados especiais. Tudo isso, porém, tem um altíssimo custo. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de auto revelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.
A dificuldade de reconhecer limites característicos do envelhecimento dos pais. Este é o modelo que se pode identificar. Muito mais grave seria não ter modelo. A questão é que as dores são tão mascaradas, profundas e bem alimentadas pelas novas tecnologias, inclusive, que todas as gerações estão envolvidas pelo desejo exacerbado de viver fortes emoções e correr riscos desnecessários, quase que diariamente. Drogas e violência toldam a visão de consequências e sequestram as responsabilidades. Na infância e adolescência os pais devem ser responsáveis pelos seus filhos. Depois, os adultos, cada qual deve ser responsável por si próprio. Mais além, os filhos devem ser responsáveis por seus pais de mais idade. E quando não se é mais nem tão jovem e, ainda não tão idoso que se necessite de cuidados permanentes por parte dos filhos? Temos aí a geração de pais desvalidos: pais órfãos de seus filhos vivos. E estes respondem, de maneira geral, ou com negligência ou, com superproteção. Qualquer das formas caracteriza maus cuidados e violência emocional. 
Na vida dos mais velhos alguns dos limites físicos e mentais vão se instalando e vão mudando com a idade. Dos pais e dos filhos. Desobrigados que foram de serem solidários aos seus pais, os filhos adultos como que se habituaram a não prestarem atenção às necessidades de seus pais, conforme envelhecem. Mantêm expectativas irrealistas e não têm pálida ideia do que é ter lutado toda uma vida para se auto afirmar, para depois passar a viver com dependências relativas e dar de frente com a grande dor da exclusão social. A começar pela perda dos postos de trabalho e, a continuar, pela enxurrada de preconceitos que se abatem sobre os idosos, nas sociedades profundamente preconceituosas e fóbicas em relação à morte e à velhice. Somente que, em vez de se flexibilizarem, uns e outros, os filhos tentam modificar seus pais, ensinando-lhes como envelhecer. Chega a ser patético. Então, eles impõem suas verdades pós-modernas e os idosos fingem acatar seus conselhos, que não foram pedidos e nem lhes cabem de fato.
De onde vem a prepotência de filhos adultos e netos adolescentes que se arrogam saber como seus pais e avós devem ser, fazer, sentir e pensar ao envelhecer? É risível o esforço das gerações mais jovens, querendo educa-los, quando o envelhecimento é uma obra social e, mais, profundamente coletiva, da qual os adultos de hoje - que justa, porém indevidamente - cultivam os valores da juventude permanente e, da velhice não fazem a mais pálida ideia. Além do que, também não têm a menor noção de como haverão eles próprios de envelhecer, uma vez que está em curso uma profunda mudança nas formas, estilos e no tempo de se viver até envelhecer naturalmente e, morrer a Boa Morte. Penso ser uma verdadeira utopia propor, neste momento crítico, mudanças definidas na interação entre pais e filhos e entre irmãos. Mudanças definidas e, de nenhuma forma definitivas, porém, um tanto mais humanas, sensíveis e confortáveis. O compartilhar é imperativo. O dialogar poderá interpor-se entre os conflitos geracionais, quem sabe atenuando-os e reafirmando a necessidade de resgatar a simplicidade dos afetos garantidos e das presenças necessárias para a segurança de todos.
Quando a solidão e o desamparo, o abandono emocional, forem reconhecidos como altamente nocivos, pela experiência e pelas autoridades médicas, em redes públicas de saúde e de comunicação, quem sabe ouviremos mais pessoas que pensam desta mesma forma, porém se auto impuseram a lei do silêncio. Por vergonha de se declararem abandonados justamente por aqueles a quem mais se dedicaram até então. É necessário aprender a enfrentar o que constitui perigo, alto risco para a saúde moral e emocional para cada faixa etária. Temos previsão de que, chegados ao ano de 2.035, no Brasil haverá mais pessoas com 55 anos ou mais de idade, do que crianças de até dez anos, em toda a população. E, com certeza, no seio das famílias. Estudos de grande envergadura em relação ao envelhecimento populacional afirmam que a população de 80 anos e mais é a que vai quadruplicar de hoje até o ano de 2.050. O diálogo, portanto, intra e intergeracional deve ensaiar seus passos desde agora. O aumento expressivo de idosos acima dos 80 anos nas políticas públicas ainda não está, nem de longe, sendo contemplado pelas autoridades competentes. As medidas a serem tomadas serão muito duras. Ninguém de nós vai ficar de fora. Como não deve permanecer fora da discussão sobre o envelhecimento populacional mundial e as estratégias para enfrentá-lo. 
Fonte: http://www.portalplena.com/vamos-discutir/1292-idosos-orfaos-de-filhos-vivos-sao-os-novos-desvalidos-do-seculo-xxi
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sábado, 3 de dezembro de 2016

Cuidar de Pais Idosos: As 15 Melhores Formas de Manter a Sanidade Mental


Uma das fases mais complexas, tristes e emocionalmente desgastantes da vida é a altura em que os filhos passam a ter de cuidar dos seus pais.

O nosso artigo - Ninguém Prepara Os Filhos Para o Envelhecimento dos Pais - mostra bem isso, e milhares de pessoas identificaram-se com a nossa mensagem, e partilharam elas próprias as suas experiências, o seu desespero e tristeza. Assim decidimos deixar aqui aquelas que achamos serem as melhores formas de lidar com essa difícil fase da vida.

  1. Aceite Que As Coisas Mudaram - Este é o ponto essencial. As coisas mudaram e o caminho faz-se em frente. Quando um pai começa a depender dos filhos, tudo muda radicalmente, e nada do que conhecia ou fazia antigamente se aplica. Os papéis inverteram-se, as metodologias antigas podem não se aplicar. Prepare-se para começar do zero e acima de tudo aceite que assim é, por muito difícil que seja.
  2. Leve As Coisas Com Calma - Cuidar dos pais numa fase mais dependente é algo que exige calma e discernimento. Não apresse as coisas, porque se não é fácil para si, também não é fácil para eles. Deixe que o processo de cuidar se revele por si próprio. Por muito que controle e lidere o que se passa, siga esse processo e adapte-se naturalmente.
  3. Não Tenha Expectativas Emocionais - Esta é uma fase emocional imprevisível. Se existem pessoas que no final de vida podem abrir-se emocional e espiritualmente, expressando o amor e carinho que sentem por si, também pode acontecer o contrário, e tornarem-se distantes e frios. Isto pode ser mais evidente ainda em casos de demência. Por isso, não tenha quaisquer expectativas emocionais. Se criar uma ligação emocional e carinhosa maior nesta fase da vida óptimo, mas não crie essas expectativas. Lembre-se, tudo muda. Mais vale não esperar nada e ser surpreendido do que ter esperanças e ser arrasado.
  4. Espere a Raiva Deles - Nesta fase os seus pais perdem aquilo que sempre tiveram: autoridade. Essa perda não será fácil para eles, porque para além de ser algo novo, é também um reflexo das suas debilidades. Em casos de demência a agressividade pode ser um comportamento consequente, por isso, espere alguns acessos de raiva.
  5. Dê-lhes Autonomia - A máxima que puder. Por um lado ninguém gosta de se sentir inútil e dependente. Por outro, a preocupação pelos pais por vezes pode tornar-se excessiva e inibir as pessoas. Dê-lhes o máximo de autonomia possível. Dê sugestões e não ordens, porque é importante eles sentirem que continuam a comandar a vida deles e tomarem as suas próprias decisões. Permita que decidam tudo dentro do possível no que diz respeito aos seus cuidados.
  6. Peça-lhes Conselhos - Uma das melhores formas de fazê-los sentir que ainda são importantes para si, de lhes mostrar amor e carinho é continuar a pedir-lhes conselhos no que diz respeito a coisas que se passem na sua vida.
  7. Separe a Disfunção Emocional da Disfunção Cognitiva - As disfunções emocionais provavelmente perceberá facilmente, através das suas conversas e interacções. Mas as disfunções cognitivas poderão ser novas para si. Aprenda a reconhecê-las, e reaja cuidadosamente. Discuta estas disfunções cognitivas com os cuidadores profissionais, e lembre-se, esta é uma das fases onde é importante levar as coisas com calma.
  8. Ame Os Prestadores de Cuidados - Não há melhores amigos nesta fase da vida do que aqueles que estão a ajudá-la(o) a cuidar dos seus pais. Seja uma assistente social, uma fisioterapeuta, enfermeira, médico, ou até um vizinho que dê apoio, trate-os todos bem e reconheça a sua importância. É essencial que todos mantenham um ambiente positivo à volta dos seus pais.
  9. Conte Com o Seu Marido/Mulher - Se for solteiro, pode sobrar tudo para si, caso contrário, aproveite a pessoa que ama para dar uma melhor apoio e suporte a esta fase da vida. Por exemplo, por vezes os seus pais podem abrir-se mais emocionalmente com um marido ou esposa, do que com os próprios filhos. Acima de tudo porque nunca foram uma força de domínio e autoridade sobre eles, e por isso pode não lhes fazer tanta confusão a perda de autoridade que sentem consigo.
  10. Proteja Os Seus Pontos Fracos Emocionais - Ninguém melhor que os seus pais conhecem os seus pontos fracos emocionais e sabem como podem afectá-la(o). Se permitir que eles estabeleçam dominância sobre si como uma reacção à perda de autoridade, poderão tirar partido desses pontos fracos para se "vingarem". Não permita que isso aconteça. Acima de tudo deve-lhes os seus cuidados e carinho, mas não lhes deve o seu bem-estar emocional.
  11. Prepare-se Para a Insanidade de Irmãos - É uma fase complicada para toda a família, quando a perspectiva da morte dos pais se aproxima. Muitas vezes as pessoas revelam uma faceta desconhecida, quase sempre por motivos de divisão de posses, dinheiro e testamento. Prepare-se e espere loucuras, mas não participe nelas. Proteja-se o melhor possível mas lembre-se que não há dinheiro ou bem material que valha a sua dignidade.
  12. Cuide de Si Própria(o) - Há uma máxima que é, se não estiver bem consigo própria(o) não conseguirá estar bem para ninguém. Numa fase destas é fácil deixar-se envolver demasiado pelas preocupações e pelos cuidados, mas isso não fará bem a ninguém. Faça de ter um tempo para si e para cuidar de si uma parte importante na sua rotina, para melhor cuidar dos seus pais.
  13. Fale Com Amigos - Desabafar com amigos, alguém que não esteja directamente envolvido nos cuidados mas oiça, aconselhe e apoie é muito importante. Para além disso, pode também ajudá-la(o) a distrair-se desses momentos mais difíceis.
  14. Divirta-se - No seguimento da amizade, aproveite para se divertir. É importante voltar ao ponto 1 - aceitar que as coisas mudar - e permitir-se a si própria(a) tempo para se divertir, descontrair, despreocupar. Lembre-se que a sua sanidade mental é vital para cuidar bem dos seus pais e que há coisas que não consegue controlar e que o excesso de preocupação não resolve.
  15. Reze ou Medite - A vida não dá fases emocionalmente mais complexas e desgastantes do que a fase de cuidar dos pais. O que está a passar é maior do que você, do que os seus pais ou do que qualquer outra pessoa envolvida. Certifique-se de que consegue manter a sua estabilidade mental, espiritual e emocional, seja através da fé e religião, ou através da meditação. Fonte: http://revistareviver.blogspot.com.br/2016/07/cuidar-de-pais-idosos-as-15-melhores.html
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Escalda-pés de gengibre e cravo estimula a circulação e combate varizes


O gengibre e o cravo são muito valorizados pelos benefícios que proporcionam. A junção deles nesta receita resulta num excelente tratamento caseiro para quem tem problemas de circulação e de varizes. A ação deste escalda-pés é simples, básica, porém muito eficiente: ele aquece o corpo, o que resulta num poderoso estímulo à circulação do sangue.
Além do gengibre e do cravo-da-índia, três outros ingredientes fazem parte desta receita e eles também contribuem para a melhora da circulação e o combate às varizes: hibisco, louro e raspas de casca de laranja. É essa riquíssima combinação de ingredientes estimuladores da circulação que torna este escalda-pés muito eficiente. E o escalda-pés de gengibre e cravo tem outras virtudes: é relaxante e revigorante.
Eis a receita:
INGREDIENTES
2 colheres (sopa) de hibisco 1 colher (chá) de cravos-da-índia 3 folhas de louro 1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja 3 gotas de óleo essencial de gengibre ou 2 colheres (sopa) de raspas dessa raiz
MODO DE PREPARO
Coloque todos os ingredientes dentro de um tecido chamado musselina. Amarre com um barbante, formando uma trouxinha, e ponha dentro de uma bacia com água fervente. Aguarde 10 minutos para que a água absorva as propriedades dos ingredientes. Veja se a água atingiu a temperatura ideal. E mergulhe os pés pelo tempo desejado. Faça isso, de preferência, à noite, 1 hora antes ou 1 depois do jantar.
Fonte: http://www.portalcoisasdevo.com.br/escalda-pes-de-gengibre-e-cravo-estimula-a-circulacao-e-combate-varizes/
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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Ai meu Deus...Esqueci!


Bom, sabe aquele dia em que você parece que perdeu a memória e esqueceu de pagar a conta de luz, onde guardou as chaves do carro, o nome daquela conhecida do cabelereiro,  onde colocou os óculos.... Então???? Ai você começa a pensar: “Será que eu não estou ficando doente?” Estou com problemas de memória!!!! Espera um pouco...... NADA DISSO!!!!

A nossa memória, ao longo dos anos, pode falhar algumas vezes. Pensa bem!!!! São tantas informações compartilhadas durante muitos anos. É absolutamente normal que algumas dessas informações, não tão importantes, se percam e talvez não consigamos lembrar ou demore um pouco mais para recordar.

Isso ocorre, pois a partir dos 30 - 35 anos vamos perdendo, gradativamente, nossos neurônios e aos 75 anos perdemos, aproximadamente, 20% do total dessas células. Também diminui a produção e metabolismo dos nossos neurotransmissores, que são substâncias químicas produzidas pelos neurônios para enviar sinais a outras células. Entre os inúmeros neurotransmissores, destacam-se a serotonina (relacionada ao humor), dopamina (promove energia e disposição) e acetilcolina (promove o bom funcionamento cognitivo, atua no aprendizado e tem poder excitatório no neurônio).

Mas calma, não fique nervoso ... nós nos adaptamos a isso, pois utilizamos pouco nosso cérebro e ele tem uma propriedade denominada plasticidade cerebral, que é a capacidade que o mesmo tem de se remodelar em função de nossas necessidades, ou seja, algumas regiões lesadas podem ser substituídas por áreas vizinhas. Mas é claro, isso depende de alguns fatores, tais como: a idade, a área lesada, o tempo de exposição ao dano, a natureza da lesão, os fatores ambientais e sociais.

No entanto a perda de memória nos idosos pode, também, estar relacionada à solidão, tristeza, depressão, uso de álcool, medicamentos e estresse e todos este fatores devem ser afastados, antes que você comece a pensar em uma doença grave como a Doença de Alzheimer. Entendendo o processo fica mais fácil para procurarmos ajuda se necessário.

Geralmente, após certa idade, nos lamentamos por esquecer fatos recentes como o que ocorreu na semana passada, ontem ou pela manhã, mas nos lembramos muito bem de fatos antigos de 5, 10, 30 anos atrás ou de nossa infância, e isso ocorre geralmente para fatos que marcaram nossa vida, representam nossa identidade o que nós construímos em nossas lembranças e ficam sedimentados em nossa mente.  Bom e porque isso ocorre?

É que cada área do nosso cérebro é responsável por um tipo de memória e nossos neurônios precisam se conectar cada vez que um fato precisa ser acessado. Seguem alguns tipos de memória:

Memória episódica: É aquela denominada memória individual de curto e longo prazo que está relacionada a fatos de nossa vida. No processo de envelhecimento pode ser comum perder a de curto prazo de vez em quando (onde eu coloquei os óculos, onde guardei o telefone do médico entre outras), mas não é comum a de longo prazo relacionada a fatos marcantes de nossa vida como o nome dos filhos, o dia do casamento, ou seja, fatos marcantes de nossa vida.

Memória semântica: Também chamada de memória coletiva e está relacionada a tudo aquilo que aprendemos, como o significado das palavras, cultura, hábitos de comportamento e higiene, ou seja, a tudo que assimilado ao longo de nossa vida e que tem significado comum.

Memória procedural: Esta memória se relaciona com a realização de procedimentos que necessita de uma sequência na sua realização como abrir uma porta, usar um garfo, fazer café, amarrar um sapato. É neste tipo de memória que guardamos habilidades relacionadas a nossa profissão.

Bom, mas sempre devemos nos atentar se a perda de memória interfere na realização das atividades do nosso dia a dia ou se isso chega ao ponto de atrapalhar nossa funcionalidade. Pode ser  que tenha algo errado e, se for o caso, procure um profissional habilitado, para que o mesmo faça um diagnóstico direcionado e possa lhe orientar da melhor forma possível. Mas, não esqueça: a perda de memória pode ocorrer em qualquer idade e muitos fatores que levam a ela são tratáveis.

No entanto, se seus problemas de memória são pontuais, ou seja, não atrapalham nas suas atividades da vida diária, mas atrapalham sua rotina eles podem ser minimizados ou até revertidos com a prática de atividade física, exercícios com cálculos, jogos que exijam raciocínio (como por exemplo sudoko), leituras, palavras cruzadas, quebra cabeças, entre outros. A memória deve sempre ser exercitada participe de grupos de convivência, vá a bailes e dance muito, tenha amigos, se tiver dúvida em uma informação pergunte, leia jornal, revistas, faça trabalhos manuais como crochê, tricô, pintura, se desafie e isso fará bem não somente para sua memória como para todo o seu corpo. Não fique se lamentando do que você não fez ao contrário. Fique feliz com tudo que construiu. A vida é cheia de novidades, basta termos coragem de descobrir e ir em frente apesar das pedras no caminho.

Lembre-se da música do Roberto Carlos: “Quando eu estou aqui, eu vivo esse momento lindo. Olhando pra você e as mesmas emoções sentindo. São tantas já vividas, são momentos que eu não me esqueci. Detalhes de uma vida, histórias que eu contei aqui ... Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.”

Fonte: http://www.envelhecieagora.com/envelhecimento-e-memoria
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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Juiz vai até a casa de idosa para lhe conceder aposentadoria


Um  caso incomum aconteceu há alguns meses, onde a justiça (literalmente) foi até a casa de uma senhora de 100 anos para conceder aposentadoria a ela.
O caso incomum aconteceu em Itapuranga, município de 27 mil habitantes no interior de Goiás, a 165 quilômetros da capital Goiânia. O juiz Thiago Cruvinel Santos foi até a residência da lavradora centenária Alvarina Maria de Jesus.
O juiz colheu o depoimento da idosa, ouviu testemunhas e concedeu na hora a ela o direito de receber dois benefícios: a conversão do amparo assistencial (Loas) para a aposentadoria e a pensão pela perda do companheiro, que morreu há 17 anos de câncer. As informações foram divulgadas pelo site do Tribunal de Justiça de Goiás.
A lavradora contou ao magistrado que sempre morou na roça e que trabalhava cuidando de plantações, criava as galinhas e ficava responsável por todo o serviço da casa.
“Sou uma mulher que viveu muito, vi coisas e sofri todo tipo de privação, junto ao meu marido, meus filhos e meu neto. Mas, sou pessoa de fé. Acredito em Deus, na vida, no ser humano. Hoje, aqui, na minha casa, estou vendo de perto a Justiça ser feita”, disse Alvarina, que é diabética e tem problema de circulação nas pernas.
João Jesus, amigo da família de Alvarina e testemunha dela ficou surpreso com a ação da justiça.
“Achei muito bonita essa iniciativa, nunca imaginei que ia ver isso de perto um dia. Um juiz se deslocar do gabinete dele para vir na casa de uma pessoa humilde assim como a Alvarina, que realmente precisa desses benefícios. Nem tenho palavras para falar da minha alegria e contentamento”, afirmou.
O juiz Thiago Cruvinel disse que a missão do julgador não pode estar restrita à letra fria da lei.
“É impossível não nos sensibilizarmos com a situação de uma pessoa de 100 anos que precisa ser atendida com urgência e ter direitos básicos garantidos legalmente para que possa usufruir, com um pouco de dignidade, dos anos de vida que lhe restam.”

Fonte:http://razoesparaacreditar.com/gentilezas/juiz-vai-ate-a-casa-de-idosa-para-lhe-conceder-aposentadoria/
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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Com 86 anos passa o dia tricotando para recém-nascidos


O engenheiro aposentado Ed Moseley tem 86 anos e resolveu encontrar uma forma encantadora de preencher o seu tempo: costurar toucas de lã para bebês recém-nascidos. No lugar de duas de suas paixões da vida inteira - o golfe e a dança, comprometidos pela mobilidade reduzida -, ele colocou a habilidade empática de agasalhar bebês hospitalizadas e confortar as famílias com seu gesto de afeto e solidariedade.
A ideia surgiu quando Ed participou de um programa de extensão da comunidade para idosos onde vive, a "Dogwood Forest Assisted Living". O projeto era justamente tricotar toucas para recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Northside. A partir daí, Ed viu a potência daquele gesto, e tudo o que ele poderia significar para sua vida e das pessoas que ajudaria.
Com a ajuda da família, que presenteou o aprendiz de costureira com um kit de tricô, Ed começou o seu projeto. Hoje, já são mais de 350 pequenas touquinhas.
No ano passado, Moseley também ajudou a montar kits de higiene pessoal para mulheres e crianças carentes. Ele continua fazendo as toucas para atender pedidos da família e de amigos. “Enquanto eles fornecerem o fio, eu não cobro nada”.
Fonte: https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/encantar/indicacao/senhor-de-86-anos-passa-o-dia-tricotando-para-recem-nascidos/
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